Desde 1 de janeiro estão em vigor as zonas de baixas emissões na cidade espanhola de Barcelona.

Barcelona juntou-se oficialmente ao grupo das cidades europeias com uma estratégia “anti-combustão”. A partir de 1 de janeiro de 2020, os veículos mais poluentes deixaram de poder circular nas principais artérias da capital catalã e de cidades limítrofes, nos dias úteis.

A medida afetará cerca de 1 milhão de veículos dos 2,4 milhões registados naquela província espanhola, através da criação de zonas de baixas emissões, com limitações à circulação de veículos com motores a gasolina anteriores a 2000 e equipados com mecânicas a gasóleo, matriculados antes de 2006.

Até final de março, os condutores serão apenas notificados do incumprimento, mas depois desse período de adaptação estão previstas coimas entre 100 e 500 euros.

Números que preocupam

Em junho, Agência de Saúde Pública de Barcelona (ASPB) revelou em conferência de imprensa que os altos níveis de poluição do ar verificados naquela cidade terão causado a morte de pelo menos 351 pessoas em 2018. Segundo aquela agência de saúde, as estimavas apontam para que as mortes associadas ao excesso de partículas contaminantes no ar na região da Catalunha possam atingir as 3.749 no período compreendido entre 2010 e 2018.