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Polícia espanhola descobre 45 toneladas de baterias de lítio para venda ilegal

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As autoridades espanholas desmantelaram uma rede criminosa que se dedicava ao negócio ilegal de baterias de iões de lítio na região de Segóvia, recuperando cerca de 45 toneladas em baterias e material, incorrendo também num crime de índole ambiental.

No âmbito da operação ‘Canaleja’, a Guardia Civil conseguiu desmantelar esta rede em Segóvia, município a cerca de 100 quilómetros de Madrid, que se dedicava a fazer entrar na Europa baterias de iões de lítio sem qualquer tipo de autorização ou controlo, iludindo assim as autoridades competentes na certificação das mesmas.

O material estava escondido num espaço clandestino sem as devidas condições de segurança, com a Guardia Civil espanhola a efetuar uma operação de investigação centrada num indivíduo que fazia diversas descargas suspeitas de paletes a partir de um camião numa habitação particular na localidade de Otero de Herreros.

Segundo uma nota de imprensa da polícia, o suspeito dispunha de uma zona no interior da sua moradia onde manipulava as baterias, preparando a sua venda ilegal a partir de sites da Internet, sendo que as condições de armazenamento e de manuseamento estavam bastante longe das ideais. A Guardia Civil indica mesmo que algumas das baterias estavam em estado de degradação evidente e manipuladas.

Ao longo da investigação, os agentes conseguiram descobrir que esta pessoa realizava uma série de transações suspeitas com origem noutros países, além de ter também negócios de venda ilegal de baterias para dentro e fora de Espanha, usando igualmente grupos de mensagens particulares.

Para a remoção das cerca de 45 toneladas de resíduos e baterias de lítio, as autoridades tiveram que contar com o apoio de uma empresa especializada na manipulação deste tipo de objetos, tendo envolvido um total de seis camiões com as respetivas autorizações de manuseio e transporte.

Detido, o homem está acusado de crimes de risco de explosão ou derrame de outros agentes, contra o meio ambiente e ainda de crimes de evasão fiscal, negócio ilegal e de fraude à segurança social. Suspeita-se que o suspeito poderá ter ganhado até um milhão e meio de euros com este negócio de venda ilegal de baterias de lítio.

Créditos das fotos: Guardia Civil.