O protótipo Zephyr já tinha estabelecido um recorde de 14 dias, que foi agora batido em 11 dias pelo novo Zephyr S. Esta é uma aeronave não pilotada, um drone de grandes dimensões, cujos 25 metros de envergadura de asas estão cobertos com painéis solares. Esta fonte energética, combinada com um peso leve de apenas 75 kg, permitem ao Zephyr S voar até uma altitude máxima de 70 mil pés, ou 21 quilómetros. Esta é uma altitude que até aqui só podia ser atingida por aviões supersónicos, como um Concorde ou um Lockheed SR-71.
O Zephyr S combina características de drone e satélite, e está equipado com sensores, câmaras e sistemas de comunicação, o que lhe vai permitir ser usado em missões de espionagem e observação. Embora possa sobrevoar uma grande área, até mesmo com proteção das nuvens, tem a vantagem de poder mover-se conforme as necessidades do seu utilizador, para poder fornecer dados mais fidedignos.
E embora a Airbus assegure que este drone de alta altitude vai ter aplicações comerciais ou de proteção civil, a tentativa de recorde foi acompanhada de perto, durante os 25 dias que esteve no ar, pelo Ministério de Defesa do Reino Unido, que não só se comprometeu a homologar o recorde, como também vai ser o primeiro cliente desta tecnologia, tendo em vista aplicações militares.
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