A TAP fez o seu primeiro voo com combustível mais sustentável no passado dia 22 de julho, colocando em prática uma parceria estratégica entre aquela companhia aérea, a Galp e a ANA – Aeroportos de Portugal.

O Airbus 321Neo (pintado com as cores retro da TAP e com a denominação ‘Portugal’) que fez o voo entre Lisboa e Ponta Delgada no dia 22 de julho foi abastecido com 39% de matéria de origem renovável, representando uma diminuição de 35% das emissões totais de CO2. Este foi o primeiro voo da TAP com combustível de aviação sustentável (SAF: ‘Sustainable Aviation Fuel’).

O combustível incorporou 39% de matéria de origem renovável (HEFA), com menos emissões totais quando comparado com a alternativa fóssil. A redução de emissões neste voo foi de 7.1 toneladas de CO2eq (equivalência em dióxido de carbono), o que representa uma diminuição de 35% das emissões totais de CO2.

Este foi o passo inaugural de uma parceria estratégica recentemente estabelecida entre TAP, Galp e ANA – Aeroportos de Portugal, com a empresa petrolífera a ter a seu cargo a tarefa de fornecimento de combustíveis mais sustentáveis, alinhada com o enquadramento europeu em matéria de obrigatoriedade de incorporação SAF na aviação.

Ao abrigo dessa parceria será promovido o desenvolvimento, produção e fornecimento de combustíveis sustentáveis para aviação a partir de resíduos, óleos usados reciclados e outras matérias-primas sustentáveis.

Esta parceria está em linha como o pacote climático Fit for 55 da Comissão Europeia, o qual inclui a iniciativa legislativa ‘RefuelEU Aviation’ que visa aumentar a oferta e a procura de SAF na União Europeia e a sua utilização em 2% até 2025, 5% até 2030 e 63% até 2050. No mesmo sentido, a TAP é signatária da resolução da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) que, em outubro de 2021, se comprometeu a atingir emissões de carbono zero até 2050. A IATA congratula-se assim com mais este importante passo que contribui para alcançar as metas propostas.