Assumindo-se como a variante mais potente do SUV da marca francesa, o C5 Aircross Hybrid recebe a motorização Plug-in híbrida de 225 CV, mas ao contrário do sistema que já foi apresentado no 3008 GT Hybrid, de 300 CV e tração integral elétrica, o do C5 híbrido é apenas de tração dianteira.
Visualmente, o C5 Aircross Hybrid pouco se diferencia do modelo base, embora existam apontamentos únicos na forma do denominado Pack Color, com foco na cor Azul Anodizado, que simboliza o híbrido recarregável. Esse Pack Color está patente nas inserções coloridas nos Airbump nas portas e na zona inferior do para-choques dianteiro. A marca aponta um total de 39 combinações exteriores possíveis para o C5 híbrido.
Além disso, há ainda um logótipo ‘ḧybrid’, com o ‘ḧ’ estilizado a representar não só o híbrido, como também uma tomada elétrica e os tremas da Citroën. A porta de carga no lado esquerdo, simétrico ao do combustível no lado direito, também deixa perceber a sua vocação elétrica.
No interior, o retrovisor eletrocromático é específico, dispensado contorno, emitindo uma luz azul do lado contrário quando conduzido em modo elétrico. O painel de instrumentos de 12.3″ tem novos grafismos, o mesmo se aplicando ao tablet central de 8″, contando ainda com um novo seletor de modos de condução na consola central, que permite escolher entre a condução Elétrica (em velocidades até aos 135 km/h), Hybrid e Sport.
O C5 Aircross Hybrid Combina um motor 1.6 PureTech de quatro cilindros com 180 CV com um motor elétrico de 80 kW (108 CV), para uma potência combinada de 225 CV e binário máximo de 320 Nm. Recorde-se que os valores de potência dos veículos híbridos nem sempre refletem a potência combinada dos dois motores porque os picos máximos de potência estão disponíveis em momentos distintos. É o caso deste Citroën com 225 CV de potência combinada.Ainda a compor este sistema híbrido está uma caixa automática eletrificada e-EAT8 de oito velocidades, acoplada ao motor elétrico no eixo dianteiro. A bateria de 13.2 kWh está situada sob os bancos traseiros, dando-lhe uma autonomia em modo elétrico de 50 quilómetros, já de acordo com o ciclo de medições WLTP. O seu carregamento demora pouco menos de duas horas numa wallbox de 32 A e 7.4 kW, sendo que as demais opções são mais morosas. Numa tomada Green’up Legrand de 14 A demora cerca de quatro horas, enquanto numa tomada doméstica comum de 8 A, o processo demora já sete horas.
Quanto a consumo médio e emissões, a marca francesa aponta um valor de 1,7 l/100 km e 39 g/km de CO2, respetivamente.
O modelo chegará aos concessionários nacionais em meados de 2020.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
– Motor térmico: PureTech 180 S&S Euro 6 – 180 cv (132 kW)
– Motor elétrico: 110 CV (80 kW) alojado entre o motor térmico e a caixa de velocidades
– Potência acumulada : 225 CV (165 kW)
– Bateria: 200 V Li-Ion (iões de lítio) de 13.2 kWh
– Transmissão 4×2 às rodas dianteiras
– Binário do motor elétrico: 320 Nm
– Caixa automática eletrificada ë-EAT8
– Autonomia em ZEV : 50 km (funcional até 135 km/h) – ciclo WLTP
– Emissões de CO2: 39 g/km – ciclo WLTP
– Consumo misto: 1,7 L/100 km3 – ciclo WLTP
– Tempos de carga:
– Menos de 2h num WallBox 32A, com carregador opcional 7,4 kW
– 4h numa tomada 14A do tipo Green’up™ Legrand, com carregador da série 3,7 kW
– 7h numa tomada doméstica normal 8A, com carregador 3,7 kW
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