Cinco momentos que quase ‘deram para o torto’ em Goodwood

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Cinco momentos que quase ‘deram para o torto’ em Goodwood

Pedro Junceiro

Julho 17, 2018

Vindo da saudosa era dos Grupo B (embora aqui na sua versão para a rampa de Pikes Peak), o Ford Ford RS200 Pikes Peak estava a ser pilotado por Liam Doran, quando a cobertura do motor saltou e estilhaçou em centenas de pedaços, levando o piloto a perder o controlo, já que a carga aerodinâmica praticamente desapareceu... os fardos de palha fizeram o seu trabalho.

Há quem considere o feito uma heresia, mas os engenheiros da Siemens e da Universidade de Cranfield pegaram num Ford Mustang de 1965 e transformaram-no num modelo autónomo. Com quatro pessoas a bordo, a ideia era demonstrar a competência dos sistemas no percurso pela rampa de Goodwood, mas o resultado prático mostrou que ainda há muito a fazer. É que os fardos de palha não faziam parte do traçado...

Um Lexus RC F não terá aguentado a pressão do calor no Festival de Goodwood e acabou por incendiar-se já no paddock depois da demonstração efetuada por Scott Pruett. As equipas de bombeiros tentaram debelar o fogo, mas o modelo de competição da marca japonesa – embora este fosse apenas usado para demonstrações, literalmente – acabou por sucumbir às chamas por completo.

A Volkswagen levou o seu I.D. até Goodwood com Romain Dumas a ter a tarefa de levar este novo protótipo elétrico - recordista em Pikes Peak - pela rampa britânica. Contudo, nem mesmo o piloto com anos de experiência de competição conseguiu evitar uma saída do asfalto, embora tenha conseguido dominar o carro 'in extremis'.

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A importância do Festival de Velocidade de Goodwood já é bem conhecida, com cada vez mais fabricantes a marcarem presença e a aproveitarem para mostrar alguns novos modelos naquele certame.

De igual forma, são também milhares os entusiastas que se dirigem ali para observar e ver ‘in loco’ máquinas que geralmente não se encontram de forma fácil nas estradas.

Porém, havendo fatores humanos e mecânicos envolvidos, nem tudo corre sempre pelo melhor, havendo sempre uma margem de erro para que algo de errado aconteça. A edição de 2018 não foi exceção e cinco momentos captaram a nossa atenção pelo inesperado. Veja aqui como a linha que separa o sucesso do azar é bastante ténue…

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