Para perceber o que tem mais impacto emocional numa pessoa, a Universidade de Loughborough e a Abarth aliaram-se num estudo em que compararam os benefícios emocionais de uma sessão de pilotagem em pista uma ida ao ginásio. A conclusão surpreendente é de que conduzir um desportivo em pista deixa as pessoas, em média, 59% mais felizes do que uma simples ida ao ginásio.

Se os benefícios emocionais positivos decorrentes do exercício físico já são bem conhecidos, já o impacto psicológico da pilotagem em circuito está pouco documentada – nomeadamente, entre os condutores amadores ou com pouca experiência em pista. Para perceber um pouco mais dos seus efeitos nas pessoas, a universidade londrina de ciência desportiva contou com a ajuda da marca italiana de automóveis desportivos Abarth, realizando dessa forma um ‘Teste de Disposição de Treino em Circuito’.

Os participantes no estudo cumpriram uma experiência de um dia em que conduziram três modelos da Abarth – os F595, 595 Esseesse e o 595 Competizione – no circuito de Mallory Park, no Reino Unido, além de terem também uma experiência ao lado de um piloto profissional. Ao mesmo tempo, a Universidade de Loughborough montou um centro de exercícios em tudo idêntico ao de um ginásio com elementos de treino ‘cardio’ e de resistência.

Para calcular a disposição das pessoas de forma científica e não meramente abstrata, foram utilizadas diferentes medidas e tecnologias, incluindo dispositivos de reconhecimento facial (no ginásio e no automóvel), um medidor de batimentos cardíacos, um relógio de pulso para fins médicos e, ainda, aplicado um questionário no final. A combinação de todos estes elementos permitiu à entidade académica reconhecer diferentes sensações, como felicidade, surpresa, excitação, emotividade, irritação e tristeza.

As conclusões foram surpreendentes: em média, as pessoas demonstraram 59% mais de felicidade quando conduziram o Abarth em pista do que num exercício em ginásio, sendo mesmo a felicidade superior em 116% num desafio de condução quando em comparação com atividade ‘cardio’. Por outro lado, a condução apenas 4% mais satisfatória do que uma sessão de exercício com pesos.

Os participantes do estudo demonstraram ainda que ficaram 20% mais felizes quando cumpriram uma sessão de pilotagem de precisão em circuito do que numa sessão de ginásio com ‘cardio’ e pesos, sendo de 63% se comparado unicamente com a sessão de ‘cardio’.

Adicionalmente, a felicidade parece ser muito maior quando levados no lugar do passageiro ao lado de um piloto profissional, demonstrando 77% mais de felicidade do que numa sessão combinada de ginásio e 141% mais comparativamente apenas com os exercícios de ‘cardio’ que, de acordo com aquele estudo, são mesmo os menos interessantes para as pessoas.

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