Muitos dos automóveis asiáticos continuam a ser autênticos ícones e resistentes em termos de produção, mantendo-se em produção por largas décadas e dando assim continuidade aos seus legados. Neste artigo, passamos em revista a evolução dalguns desses modelos mais emblemáticos entre o setor automóvel.

Esta lista concebida pelo site Budgetdirect coloca em evidência a forma como alguns dos automóveis asiáticos têm evoluído, destacando-se o crescimento em termos de dimensões e, nalguns casos, até mesmo a transformação em termos de tipologia.

  1. Honda Accord

Na década de 1970, em contraponto com os grandes motores V8 que sofriam com a crise do petróleo, a Honda arriscou entrar no mercado americano com modelos compactos e motores mais eficientes de pequena cilindrada. Primeiro, o Civic em 1973 e, três anos depois, o Accord.

Na sua primeira geração, o Accord era um compacto com visual semelhante ao Volkswagen Golf, tendo evoluído ao longo dos anos para um perfil de berlina que, nalguns mercados, originou até outras variantes, como a carrinha ou coupé. Na Europa, o Accord deixou de fazer parte do catálogo de modelos da Honda, mas esta berlina continua a ser um dos automóveis mais vendidos dos Estados Unidos da América, vendendo-se também noutros mercados asiáticos, como o Japão.

  1. Hyundai Elantra

Foi um percurso rápido e repleto de méritos aquele feito pela Hyundai até chegar ao patamar atual. O primeiro modelo era um compacto com um motor da Mitsubishi, mas assim que a segunda geração foi lançada, em 1995, começou a ganhar o seu lugar no setor, diferenciando-se por questões práticas e poupança de consumos.

Tal como o Accord e outros modelos, também cresceu bastante em termos de tamanho, sendo agora uma berlina de grandes dimensões.

  1. Mazda MX-5

O roadster mais vendido do mundo não precisa de grandes introduções. Um modelo de dois lugares, acessível e com boas prestações, mas sobretudo divertido de conduzir. Nascido em 1989, na geração NA, o MX-5 inspirou-se nos clássicos desportivos do Reino Unido das décadas de 1950 e 1960.

Desfrutando de grande sucesso, o MX-5 multiplicou as suas gerações, estando hoje na quarta, a ND, mas com as mesmas premissas fundamentais: diversão ao volante, tração traseira e tejadilho retrátil envoltas em estilo apelativo ‘Kodo’.
  1. Nissan Skyline

O nome Skyline foi durante muito tempo sinónimo de condução desportiva mais focada, mas nem sempre foi assim – como hoje, aliás. O Prince Skyline original era anunciado como um automóvel mais orientado para um mercado de luxo, sendo apenas na terceira geração que o Skyline passou a luzir um logótipo da Nissan depois da fusão desta com a Prince Motor Company em 1967. Na quarta geração chegou também a ser comercializado sob a insígnia Datsun.

Mas o nome Skyline tornou-se sobretudo conhecido com três gerações, de 1989 a 2002, conhecidas como os R32, R33 e R34. Esta última, com um perfil musculado e elevada potência, tornou-se mesmo icónica ao figurar em diversos jogos de vídeo (como o Gran Turismo da Playstation) ou em filmes (como a saga ‘Velocidade Furiosa’).

Depois, uma cisão. A aura mais desportiva ficou com o Nissan GT-R e a denominação Skyline voltou a reportar a um modelo mais luxuoso, que ainda hoje se mantém.

  1. Subaru Impreza

Quem viu os Impreza da Subaru nos ralis nas décadas de 1990 e 2000 não conseguirá esquecer a importância deste modelo. O primeiro Impreza chegou em 1992 (antes a marca chegou a competir nos ralis mundiais com o Legacy RS) e serviu para a Subaru enaltecer os méritos da tecnologia de tração integral. Como berlina de quatro portas ou carrinha, ganhou notoriedade, que se manteve ao longo dos anos seguintes nas gerações seguintes, embora nem sempre a estética agradasse os entusiastas – sobretudo o modelo com faróis redondos na dianteira.

Entretanto, o nome gerou versão também de cinco portas mais compacta, mas a vertente desportiva extrema passou a ser ostentado pelo WRX.

  1. Suzuki Jimny

O mais versátil e robusto de todos os modelos aqui presente. Com uma competência fora do asfalto que consegue rivalizar com ícones como o Land Rover Defender ou o Mercedes-Benz Classe G, o Jimny é, porém, devoto da simplicidade com uma dimensão bastante compacta digna de um ‘kei car’ japonês.

O primeiro Jimny surgiu em 1970 e tornou-se num sucesso. Baseado num reformulado HopeStar On360, construído pela pequena construtora japonesa Hope Motor Company no final da década de 1960. Assim, a primeira geração com nome Suzuki surgiu em 1970, dois anos depois de ter adquirido a Hope. Ao longo dos anos, manteve formato e funcionalidade, mas esta nova geração teve curta presença na Europa antes de um ligeiro contratempo.

Lançada em finais de 2018, acabou por ter a sua comercialização interrompida em solo europeu no final de 2019 devido a questões relacionadas com as emissões poluentes impostas pela União Europeia, embora esteja de regresso agora como veículo comercial, aproveitando outro quadro regulamentar. Longa vida ao Jimny!

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