Novos Diesel comprovam eficácia ambiental

07/11/2018

Além de ter crescido exponencialmente nos últimos meses a quantidade de motores homologados nas normas Euro 6D-Temp, os testes comprovam a importância dos Diesel para baixar as emissões poluentes

A ACEA veio apresentar documentos que comprovam a importância dos Diesel para baixar as emissões poluentes. Para começar, esta associação que representa os fabricantes automóveis na Europa destaca o forte crescimento no número de famílias de motores (aplicados a várias configurações de modelos) Diesel que cumprem as normas Euro 6D-Temp que entraram em vigor no passado mês de setembro. Mas, além disso, a maior parte deles está já “mais à frente”, pois estão abaixo dos limites estabelecidos para os valores de NOx em 2020.


Sabia que, com a queda dos Diesel, as metas de redução de emissões estão mais difíceis de atingir?

O aumento do número de veículos homologados mostra bem como os motores a gasóleo continuam a ser importantes para os fabricantes. Afinal, em fevereiro existiam apenas 14 famílias de Diesel homologados para o Euro 6D-Temp. Passados sete meses, o total de homologações chegou às 270 motorizações. O que, faz notar a ACEA, representa um aumento para valores dezanove vezes superiores.

Por tudo isto, o Secretário-Geral da ACEA, Erik Jonnaert, reforça a importância dos Diesel para baixar as emissões. Analisando o estudo, ele refere que “estas novas descobertas provam que os Diesel modernos, apoiados por políticas de renovação de frotas e combinados com as motorizações alternativas, vão ter um grande papel para ajudar as cidades a atingir as metas de qualidade do ar”.

Jonnaert refere ainda que “em paralelo, os veículos Diesel vão continuar a ser importantes para a redução de CO2 a curto e médio prazo, embora os fabricantes estejam a expandir a sua oferta de veículos eletrificados recarregáveis”. No entanto, o Secretário-Geral da ACEA assinala que é preciso uma mudança de discurso para que estes motores possam cumprir o seu papel. “É importante que se pare de demonizar a tecnologia Diesel como um todo. Em vez disso, temos de fazer distinção entre as velhas frotas Diesel e as novas gerações de veículos”.