A conclusão é de um estudo da revista britânica ‘Which?’, que comparou o custo do gasto de combustível de um SUV com o de outros veículos, chegando a uma conclusão simples: ter um SUV é mais dispendioso do que ter um modelo equivalente em motorização mas numa carroçaria mais tradicional.
A revista calculou o dispêndio médio com o combustível ao longo de quatro anos para os condutores de SUV de todas as dimensões (compactos, pequenos, médios e grandes), tendo encontrado grandes diferenças de consumos entre esses e os seus semelhantes tradicionais.
No caso dos SUV de maiores dimensões (Volvo XC90, Land Rover Discovery Sport ou BMW X5, entre outros), o diferencial de preços para uma carrinha de tamanho semelhante (Audi A4 Avant ou BMW Série 5 Touring, etc.) ascende a 1561 libras esterlinas (cerca de 1870 euros em conversão atual) ao fim de quatro anos. Mesmo os monovolumes, como o Volkswagen Sharan saem mais ‘económicos’ em termos de custos com o combustível ao fim de um ano.
A razão está na arquitetura dos veículos – um SUV tende a ser mais pesado e menos eficiente no lado aerodinâmico, em contraponto com as carrinhas, que apesar de serem também de grandes dimensões, podem beneficiar de menor atrito aerodinâmico.
Porém, se os valores continuam a ser desfavoráveis aos SUV, a diferença esbate-se conforme se desce nas dimensões dos veículos comparados. Por exemplo, entre um SUV pequeno e um utilitário a diferença nos quatro anos é de 520 libras ao fim de quatro anos (pouco menos de 610 euros), sendo esse gasto a mais no combustível também resultado do seu formato mais volumoso.Regra geral, assume o estudo, um SUV consome sempre mais do que um modelo semelhante, variando ainda o custo consoante o combustível escolhido.