Outrora modelo, agora uma marca independente. A Volkswagen lançou a Jetta no mercado chinês, tratamdo-se de uma derivação da marca alemã mais orientada para os clientes jovens que pretendem aceder ao universo da Volkswagen.
Os primeiros dois modelos lançados sob esta designação foram os VS5, um SUV compacto, e o VA3, uma berlina também compacta que vai ao encontro dos gostos de muitos dos clientes locais. Desde o lançamento da Jetta, em setembro, já foram vendidos 30 mil veículos na China, sendo que 80% dos modelos entregues foram o SUV.
Cerca de um terço de todos os veículos de passageiros vendidos na China são de segmento médio-baixo, com 80% dos clientes a comprarem um carro pela primeira vez na sua vida, com um orçamento entre os 8000 e os 15.000€.
“O segmento de entrada tem sido servido quase exclusivamente por marcas chinesas. A marca Jetta preenche o espaço entre o segmento de entrada e o de volume, no topo da qual a marca Volkswagen está posicionada. Vemos um potencial tremendo ali e o início fulgurante da Jetta prova que estamos certos”, refere Jürgen Stackmann, membro do conselho de administração da área de Vendas da Volkswagen.
Um pouco como a SEAT fez com a CUPRA, também a Jetta se torna numa marca, embora com uma proximidade reconhecível ao mundo da Volkswagen. O conceito de vendas recai num ambiente digital nos concessionários, mantendo as características base da marca ‘mãe’: qualidade, segurança, retenção de valor e linguagem de design bastante limpa.
O mercado chinês é o mais importante para a Volkswagen, com mais de três milhões de veículos vendidos localmente pelo segundo ano consecutivo em 2018. Apesar da queda do mercado automóvel na China, a ambição da Volkswagen passa pela manutenção da sua tendência de vendas acima dos três milhões de unidades em 2019.