M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Não têm faltado ofertas no cada vez mais preenchido mercado de bicicletas elétricas. Mas há uma marca que se demarca das outras, oferecendo produtos diferenciados e praticando vendas diretas aos clientes através de uma campanha de crowd funding. Oriunda da Dinamarca e fundada pelos irmãos Christian e Julie Kronstrom, a Mate apresentou o seu novo produto feito para todo-o-terreno, garantindo mais de seis milhões de euros em vendas antes sequer de ter construído um único exemplar da sua nova bicicleta elétrica.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Mate já tinha uma linha de bicicletas para a cidade, a Mate City, que é fácil de transportar, graças à sua estrutura dobrável. A versão base, com uma bateria de 10,4 Ah, tem energia suficiente para percorrer até 55 km, e um motor de 250 W capaz de atingir os 25 km/h. A versão Mate Plus vai mais longe, podendo assistir o ciclista a percorrer uma distância de 80 km, graças a uma bateria de 13 Ah, pesando apenas mais um quilograma. Em alternativa, surge ainda a Mate S, cujo motor de 350 W leva-a até aos 32 km/h. O sucesso foi imediato, com esta variedade a valer 6,8 milhões de dólares (5,8 milhões de euros) em campanha e mais de 10 mil unidades vendidas. Mas esta bicicleta elétrica não pode andar em terrenos difíceis.

Antecipando a procura por um tipo mais aventureiro de bicicleta elétrica, a Mate apresentou a Mate X como uma série limitada. Ideal para fazer BTT e com preços mais elevados, entre 800 e 1000 dólares, a firma dinamarquesa esperava angariar 50 mil dólares no IndieGoGo, o que devia dar para um número entre as 400 e 500 bicicletas. O sucesso foi ainda maior que a campanha anterior, tendo já angariado 7,2 milhões de dólares (6,1 milhões de euros) e arregimentado mais de 14 mil clientes. Com carretos para oito velocidades e versões de 250 e 750 W, os apoiantes deste projeto têm optado pela versão mais cara, para andar mais depressa no mato, podendo percorrer até 80 km, com uma bateria de 14 Ah. E tudo porque dois irmãos dinamarqueses quiseram partilhar com o mundo a sua paixão por bicicletas.

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