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Os 24 carros que marcaram 2019

Peugeot 508 SW: É para o estilo, mas há muito mais nesta 508 SW. Robusta e agressiva em igual medida, a nova geração da 508 SW tem uma apresentação interior moderna que lhe dá muitos pontos, além de uma qualidade geral que é um passo em frente face ao modelo anterior. A dinâmica de condução é ponto forte, respondendo com segurança e confiança aos pedidos do condutor.
Renault Clio: O novo Clio está mais robusto e melhor em todos os seus aspetos, desde a maturidade de condução à qualidade do interior, que deu um grande passo em frente. O exterior não impressiona por aí além face ao modelo anterior, mas valeria a pena alterar o design de forma significativa? Destaque ainda para a conectividade, motores mais evoluídos e versão híbrida.
Toyota Corolla: Enorme evolução protagonizada pela marca japonesa – com Corolla a assumir o lugar e o nome do Auris –, com o compacto familiar a ser o primeiro a receber duas versões híbridas, uma de 1.8 e outra de 2.0, mais desportiva. Maior solidez de construção, dinamismo interessante e eficácia híbrida assente na variante 2.0 de 180 CV tornam o Corolla numa boa surpresa do ano.
Toyota Supra: Os puristas podem torcer o nariz a este desportivo de dois lugares desenvolvido em parceria com a BMW, mas o novo Supra, de geração A90, surpreende pela sua eficácia em curva e pela disponibilidade do motor de seis cilindros em linha com 340 CV de potência e 500 Nm de binário. Um bom regresso ao segmento dos desportivos.
Skoda Kamiq: Tendo chegado algo tarde à ‘festa’ dos SUV, a Skoda tratou rapidamente de se fazer notar. O Kamiq junta-se ao Karoq e Kodiaq, com um visual irreverente, soluções práticas típicas da Skoda e uma variedade de qualidades técnicas que não o deixarão passar despercebido num segmento imensamente povoado, mas no qual é impossível não estar presente.
BMW Série 3: Um regresso de peso em 2019. Com o seu novo Série 3, a BMW recoloca-se numa posição de destaque em segmento no qual os alemães têm ainda posição cimeira. Emotivo e competente na dinâmica, aposta numa gama de motores eficientes e em soluções tecnológicas de ponta, embora tenha sido a condução a 'prender-nos'...
Peugeot 208: Com um design muito agressivo e interior de encher o olho – destaque para a evolução do i-Cockpit agora em 3D -, o novo 208 recorre à nova plataforma multienergia do Grupo PSA, possibilitando-lhe montar soluções a gasolina, Diesel ou elétrica. Comportamento desportivo q.b. e qualidade acrescida. Para 2020, chega o SUV 2008.
Honda CR-V Hybrid: O SUV híbrido da Honda introduz um novo conjunto híbrido com a promessa de baixos consumos e emissões reduzidas. Estreou sistema i-MMD (Intelligent Multi-Mode Drive), que associa motor 2.0 a gasolina de ciclo Atkinson (mais eficiente) a transmissão direta e dois motores elétricos para um total de 184 CV de potência e 315 Nm de binário. Suave e eficiente, é ótima escolha para maior economia e espaço a bordo.
Toyota RAV4: O brilho dos bons híbridos associa-se a consumos otimizados, robustez e imagem de confiança que é usual na Toyota. A versão 2.5 Hybrid Dynamic Force com tração dianteira promove bom desempenho e economia interessante, num conjunto que prima ainda pela boa habitabilidade e pela grande capacidade da mala.
Audi Q3 Sportback: Bastante diferenciadora, a secção traseira transmite uma impressão de robustez e de elegância, fruto de pilar C mais suave e de cavas das rodas musculadas (a Audi dá-lhes o nome de ‘quattro’, numa clara alusão ao passado). Nesta variação do Q3 de base, a Audi propõe gama a gasolina e Diesel para aquilo a que a marca traduz na “força de um SUV com a beleza de um coupé desportivo”.
Kia Xceed: Haverá ainda espaço para mais SUV? Se tiverem a qualidade geral do Xceed, sim. Noutra derivação da família compacta Ceed (com destaque também para o Proceed), o Xceed surge mais orientado para o conforto, mas não desaponta em tiradas sinuosas, valendo-se de elementos como a suspensão com batente progressivo e um novo painel digital de instrumentos. Motores a gasolina e Diesel de grande eficiência.
Porsche Taycan: O primeiro desportivo elétrico da Porsche faz a ponte entre o passado e o futuro com duas motorizações, a mais potente com 761 CV de potência para a versão Turbo S. Estreia sistema elétrico de 800 volts, o dobro dos sistemas elétricos usualmente utilizados e conta com uma autonomia WLTP de até 450 quilómetros, além de diversas tecnologias de ponta.
Mercedes-Benz CLA: O ano de 2019 foi de reforço na gama compacta da Mercedes-Benz, dividindo-se entre os novos A Limousine e versões AMG (ver mais adiante), mas um dos modelos que mais se destacou foi o CLA, tanto em coupé, como em carrinha (Shooting Brake). Dinamismo eficiente, qualidade e estilo refinado traduzem uma proposta vencedora.
Mercedes-Benz EQC: O primeiro elétrico de nova geração EQ chegou em 2019 na versão 400 4MATIC Coupé com uma autonomia aproximada de 417 quilómetros (WLTP) e dois motores elétricos com potência combinada de 300 kW (408 CV). O consumo de energia combinado é de 22.2 kWh/100 km, podendo ser conduzido de forma pacata ou como um SUV desportivo.
BMW Série 1: Mudando de filosofia, o novo Série 1 passa a ser movido ao eixo da frente, propondo igualmente uma série de novas tecnologias, além de se focar na qualidade e na condução, capítulos nos quais a marca bávara tem largos pergaminhos a manter. Com motores variados e eficientes, tem tudo para rivalizar com Classe A e futuro A3.
Mazda3: O novo compacto familiar da Mazda promove uma profunda evolução técnica, com as mais recentes tecnologias Skyactiv, incluindo uma nova motorização Skyactiv-X que combina os pontos fortes da gasolina com o gasóleo. Estilo mais evoluído e qualidade acima da média fazem o resto para este modelo da marca nipónica.
Tesla Model 3: Talvez seja o elétrico mais famoso do mundo neste momento, com a sua enorme popularidade a valer-lhe vendas numerosas nos mercados em que está presente. Nota para a enorme componente tecnológica, como o AutoPilot, e para a sua eficácia em termos de prestações e de economia, que lhe vale autonomias alargadas.
Audi E-tron 55 quattro: Tração integral e bastante tecnologia a bordo de um SUV elétrico de grande refinamento, que consegue debitar uma potência combinada de 265 kW (360 CV) e 551 Nm, embora um modo ‘Boost’ com duração máxima de 60 segundos permita aumento da potência até aos 300 kW (408 CV) e do binário para os 664 Nm. Um sinal dos novos tempos de eletrificação no segmento Premium.
Hyundai i30 N Fastback: No início do ano, a Hyundai espalhou a técnica desportiva N a mais um modelo na sua gama, neste caso o i30 Fastback, que revela acerto dinâmico muito entusiasmante e bloco de 275 CV capaz de acelerar as pulsações. O visual relativamente dinâmico mas certeiro dá-lhe também algum carisma.
SEAT Tarraco: Pensado para posicionar a SEAT num patamar cimeiro, o Tarraco reflete bem aquilo que é a terminologia SUV em língua inglesa: Sport Utility Vehicle. Ou seja, um misto de competências que visa agradar a um público mais alargado. Aqui, houve uma preocupação em conceber um modelo que mantivesse a filosofia mais dinâmica e, ao mesmo tempo, mais estilizada da marca espanhola, associada a funcionalidade e motores de nova geração.
Opel Corsa: Nesta nova geração tudo muda para aquele que é um dos melhores Corsa de sempre. O recurso à plataforma CMP do Grupo PSA dá-lhe comportamento eficaz em todas as condições e as motorizações são bastante agradáveis de explorar. Tudo isso num pacote que não renega ao legado alemão de rigor e sobriedade.
Mercedes-AMG A 35 4MATIC: Talvez um dos desportivos do ano. O mais compacto dos Mercedes-AMG surge com motor 2.0 de 306 CV associado a tração integral desportiva para oferecer um comportamento de excelência e prestações que o colocam num patamar muito interessante no seu segmento.
Nissan Juke: O popular SUV japonês, precursor do estilo no segmento B, está de volta num conceito evolutivo, levado no sentido certo pela Nissan, que agora não precisava de revolucionar, mas antes evoluir a receita original de irreverência. Se dúvidas existissem, o Juke está maior e melhor, presente por enquanto apenas com um único motor a gasolina. Pronto para nova batalha no segmento. E para tornar a marca japonesa numa das forças do mercado.
Volkswagen T-Cross: Um dos SUV-B mais fortes do seu segmento, ajustando-se com grande exatidão à grande quantidade de parâmetros que se esperam de um modelo do género: segurança de condução, prestações simpáticas a partir da gama disponível (gasolina e Diesel) e economia muito aceitável com o rigor que é usual na marca alemã.

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O ano de 2019 voltou a proporcionar a todos os entusiastas do automóvel uma excelente colheita em matéria de variedade e de qualidade, com propostas de todos os quadrantes a merecerem uma menção honrosa por parte do Motor24.

Dezenas de novos modelos foram lançados no mercado nacional ao longo dos últimos 12 meses, entre os mais realistas citadinos, utilitários e compactos familiares e os mais aspiracionais desportivos.

Veja uma lista com alguns daqueles que podem ser considerados os carros mais importantes de 2019. Ao todo, escolhemos 24 automóveis (afinal, somos o Motor24…) que ajudaram a definir a indústria automóvel mundial neste último ano, sendo apenas contabilizados os veículos que se estrearam nas estradas ao longo destes meses, pelo que de fora ficam modelos que, embora anunciados neste ano, apenas chegarão às estradas em 2020.