Obviamente, não vai ser uma corrida a sério. Mas duas empresas privadas decidiram ir a concurso público para transportar os astronautas à Estação Espacial, a SpaceX e a Boeing, e quem conseguir completar a fase de testes no menor espaço de tempo vai ser selecionada. O contrato da NASA para usar a nave Soyuz acaba no final de 2019, e a NASA começou a procurar uma alternativa em 2014. A SpaceX recebeu um total de 2,6 mil milhões de dólares (2,25 mil milhões de euros) para o desenvolvimento da Crew Dragon, enquanto a Boeing necessita de 4,2 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) para criar a Starliner.
Obviamente, a segurança é o mais importante para fazer o transporte para fora da atmosfera terrestre, pelo que fazer um projeto mais barato e mais rápido poderá não significar que o seu projeto vai ser o selecionado, mas a SpaceX está na frente da corrida. A empresa de Elon Musk está na frente, tendo marcado o teste não tripulado da Crew Dragon para novembro deste ano, enquanto a tripulação vai poder experimentar a nave em abril de 2019. Já a Boeing ainda não tem datas definitivas, apontando para o final do ano ou início do próximo ano para o teste não tripulado e para meados de 2019 para a tripulação conhecer a Starliner.
Hoje em dia, os astronautas não são tão famosos como no tempo de Yuri Gagarin e Neil Armstrong, mas continuam a pertencer a um grupo seleto, já que são cerca de 25 os que têm permissão para participar em missões fora da Terra. Assin, a NASA selecionou um grupo de nove pessoas para enviar para a Estação Espacial Internacional, da esquerda para a direita, Suni Williams, John Cassada, Eric Boe, Chris Ferguson, Nicole Aunapu Mann, Doug Hurley, Bob Benhken, Mike Hopkins e Victor Glover.
