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Parcerias improváveis: Carros que fizeram história

Toyota/Subaru: É no capítulo dos desportivos de nicho que o desenvolvimento de modelos em parceria pode trazer maiores benefícios. Foi o caso do Toyota GT86 e Subaru BRZ: na prática, os mesmos componentes, como o motor 2.0 boxer atmosférico de quatro cilindros, mas acertos de suspensão diferentes e estilos diferenciados.
Toyota/Subaru: O ‘Toyobaru’, como ficou conhecido este desportivo, colheu grande sucesso, provando que estes modelos ainda têm um lugar importante no mercado.
BMW-Isetta: Na época pós-Segunda Guerra Mundial, a BMW precisava de recuperar a sua importância e a forma de o conseguir foi por intermédio de um pequeno ‘ovo’, o do Isetta. A marca bávara adquiriu os direitos de produção do pequeno Iso Isetta, modelo amplamente trabalhado para se diferenciar da versão que lhe serviu de base.
BMW-Isetta: Acabou por ser o primeiro modelo de produção com consumo de 3 litros por cada 100 quilómetros e um dos mais importantes para que a BMW mantivesse a sua independência enquanto marca.
Mercedes-McLaren SLR: Para celebrar a bem-sucedida parceria na Fórmula 1, a McLaren Automotive e a Mercedes-AMG (que detinha 40% da McLaren) colaboraram no desenvolvimento de um superdesportivo que foi vendido entre 2003 e 2010 com motor V8 de 5.4 litros com 626 CV de potência e 780 Nm de binário.
Mercedes-McLaren SLR: Trata-se de uma homenagem ao Mercedes-Benz 300 SLR, surgindo tanto em versão coupé, como roadster. A sua carroçaria tinha uma elevada vertente de fibra de carbono para reduzir o peso e aumentar a sua rigidez.
Mercedes-Benz 500 E: Um clássico dos tempos modernos com muito conhecimento Porsche no seu desenvolvimento. O 500 E foi desenvolvido em estreita colaboração com a Porsche, que tratou de aumentar a capacidade de produção deste modelo num esforço misto. A montagem final dos componentes era feita pela Porsche em Zuffenhausen, enquanto a carroçaria era pintada em Sindelfingen na unidade da Mercedes-Benz.
Mercedes-Benz 500 E: Tendo por base o facelift do W124 de 1993, este 500 contava com um motor V8 de 5.0 litros com 326 CV de potência. Os 0 aos 100 km/h cumpriam-se em 6,1 segundos e a velocidade máxima estava limitada aos 250 km/h. Apenas se produziram 10.479 unidades.
Audi-Porsche: Nem só a Mercedes-Benz contou com a inspiração Porsche no desenvolvimento de modelos desportivos para a sua gama. Também a Audi mereceu uma versão desportiva trabalhada pela Porsche, com base na carrinha 80 Avant. No ano de 1994, a Audi e a Porsche uniram-se para criar a RS2.
Audi-Porsche:O peso histórico deste modelo é incontornável, na medida em que se trata do primeiro carro de sigla RS. Contava com um motor 2.2 de cinco litros de 20 válvulas com 315 CV, tração integral quattro e caixa manual de seis velocidades, além de afinações específicas da Porsche na suspensão e travões. Produziram-se 2.891 carros desta ‘fornada’ especial.
Lancia-Ferrari: Em italiano se entendiam. A Ferrari e a Lancia colaboraram nalgumas ocasiões no desenvolvimento de novos modelos, como foi o caso do Stratos, um exótico desportivo para a sua época, com um motor V6 de 190 CV derivado do Ferrari Dino. Merecendo muita da sua aura na competição, o Stratos ficou conhecido pela versão dos ralis.
Lancia-Ferrari: Mais tarde, uma nova parceria, desta feita para o Thema 8.32, uma berlina familiar com motor V8 de 32 válvulas, com 2.9 litros e que era o mesmo do Ferrari 308, capaz de debitar 215 CV.
Lancia-Ferrari: O enorme motor do Ferrari 308 foi colocado no compartimento dianteiro do Thema, deixando bem à vista a sua proveniência.
Citroën-Maserati: Se hoje se afiguram duas marcas icónicas e, teoricamente, diametralmente opostas, no passado nem sempre foi assim.
Citroën-Maserati: Na década de 1960, a Citroën e a Maserati (então integrada na marca francesa) uniram esforços na criação do Citroën SM, um modelo bastante avançado, que contava com um motor de 170 CV proveniente da Maserati. Pelo lado técnico, o SM vingava ainda pela elaborada suspensão adaptativa hidropneumática.

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Um dos termos que mais vezes é utilizado na indústria automóvel nos dias de hoje é ‘parcerias’. Contudo, esta tendência de colocar marcas a trabalhar em conjunto não é de agora, sendo necessário voltar a décadas anteriores para se perceber que o foco no desenvolvimento de modelos a partir da união de esforços de dois construtores pode ser benéfico.

Na atualidade, Sergio Marchionne, o CEO do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) tem sido bastante intensivo na sua procura pela obtenção de parcerias para reduzir os custos de desenvolvimento de novos modelos, mas as companhias automóveis vão percebendo, cada vez mais, o interesse de se partilharem esforços – mas, sobretudo, custos – com a evolução de tecnologias e plataformas.

Nesta lista encontra alguns dos melhores ou mais emblemáticos exemplos resultantes de esforços de parceria entre duas marcas.