Na apresentação de resultados, foi anunciado que a produção do Model 3 segue o curso previsto, excedendo na última semana de abril as duas mil unidades (mais concretamente 2270 unidades), esperando chegar às 5000 dentro de dois meses, o que conseguiu por três semanas consecutivas. A marca especificou, atendendo “que as experiências anteriores demonstraram a dificuldade de efetuar previsões com precisão em determinados períodos de tempo”.
A meta dos 5000 exemplares do Model 3 servirá, também, como o limiar a partir do qual serão produzidas outras variantes, incluindo a versão de tração integral. Para atingir esse volume, a Tesla irá voltar a parar a produção durante alguns períodos no segundo trimestre, procurando dessa forma suprimir alguns problemas na cadeia de produção.
As perdas do primeiro trimestre da Tesla atingiram os 784.6 milhões de dólares, para receitas globais de 3.41 mil milhões de dólares, um valor melhor face aos 2.7 mil milhões de dólares de receitas obtidos em igual período de 2017. Contudo, as perdas nesse período haviam sido bem menores, no valor de 397.2 milhões de dólares.
Apesar de tudo, Musk mantém a sua expectativa de tornar a Tesla lucrativa no final deste ano, assim que resolver os problemas de produção do Model 3 na sua totalidade e aponta já para o ano de 2020 para o início da produção de um novo crossover, o Model Y, em 2020.
Interrogado por alguns analistas sobre questões financeiras relativas à liquidez da Tesla, Elon Musk preferiu não responder e considerar as mesmas como “aborrecidas”. Porém, uma vez mais, Musk garantiu que a sua empresa não precisará de regressar aos mercados para se financiar.
