Na fase final do desenvolvimento, o Sango dispõe de interior modelável, podendo assumir três tipos de configuração, privado, social e familiar, de acordo com o tipo de utilização pretendida. A lotação está limitada a seis ocupantes ‘arrumados’ em confortáveis bancos que podem girar ou deslocar-se no interior do carro.
A possibilidade de isolar cada um dos passageiros num espaço, com painéis que delimitam cada lugar, é uma mais-valia que a empresa quer explorar no contexto atual de crise pandémica, estando cada ‘minibus’ equipado com sistema de ventilação individual e filtros de ar mais eficazes. “Estamos ensaiar outras possibilidades com o objetivo de podermos contribuir também para controlar a propagação da Covid-19”, explicou porta-voz da marca.
Os chineses da AutoX são os responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de condução autónoma que equipa o Sango, embora a NEVS sublinhe que a conceção modelar do veículo permite compatibilidade com qualquer tecnologia disponível no mercado, abrindo o leque de potenciais interessados.
Anna Haupt, vice-presidente para as soluções de mobilidade da NEVS, afirmou que a empresa está empenhada em apresentar soluções para uma nova era, “na qual os carros serão otimizados para a mobilidade da cidade e melhorar qualidade de vida para o indivíduo”, convicta de que o conceito atual de “uma pessoa por carro” terá os dias contados. De acordo com a empresa sueca existem atualmente em todo o mundo mais de 1,3 mil milhões de automóveis a circular, usados em média durante apenas 5% do tempo.
O veículo pensado para o serviço de transporte de passageiros em curtas deslocações na cidade está associado a uma nova plataforma chamada PONS, que será a chave do programa piloto que arranca brevemente na cidade de Estocolmo, com uma frota de cerca de dez unidades em circuitos selecionados.
Sobre o sistema de propulsão 100% elétrico, o fabricante não revelou quaisquer detalhes.
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