A Jeep apresentou o seu plano estratégico de longo prazo, confirmando o seu estatuto na corrida ao futuro como marca especializada na produção de veículos de todo-o-terreno que investe massivamente na eletrificação – até 2030, todos os Jeep vendidos na Europa vão ter motores elétricos em vez de mecânicas a gasolina ou Diesel.
“Estamos a projetar e a desenvolver os SUVs Jeep mais capazes e sustentáveis até hoje, procurando tornar-nos no fabricante líder de SUV com emissões zero no mundo”, anunciou Christian. Meunier, CEO da marca norte-americana.
O plano arrancará com o Avenger, fabricado sobre a plataforma e-CMP, partilhada com os Peugeot e-2008 e Opel Mokka-e, e módulo elétrico a permitir até 400 km de autonomia com uma só carga.
A marca do Grupo Stellantis só não revelou ainda pormenores sobre a cadeia cinemática do Jeep mais compacto, mas acredita-se que incorpore o mesmo conjunto elétrico dos outros modelos do consórcio: motor de 136 cv de potência montado no eixo dianteiro e bateria com 50 kWh de capacidade no piso. O que parece estar confirmado é a aptidão acima da média para os momentos de evasão em fora de estrada, com a promessa de altura ao solo e ângulo de entrada “impressionantes” para o seu segmento, ao mesmo tempo em que entrega um interior moderno e tecnologicamente avançado, com muito espaço para passageiros e carga.
Depois do Jeep Avenger, mais três automóveis exclusivamente elétricos irão reforçar a gama da marca no Velho Continente. Dois já foram apresentados em imagens: o Recon, como a alternativa sem emissões de escape ao Wrangler, e o Wagoneer S, um SUV com imagem e posicionamento mais elitista; sobre o terceiro ainda nada se sabe…
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