Para muitos, investimento ainda avultado para garantir um retorno satisfatório, ainda que com a democratização da tecnologia os preços dos painéis solares e das baterias estacionarias sejam cada vez mais competitivos. Também o BMW i3s em causa, na sua versão de topo, com 184 cv, para um consumo anunciado de 12.8 kWh por cada 100 quilómetros percorridos, está longe de ser a compra mais racional no segmento. Mas a palavra de ordem é agora… rentabilizar. Como? Na habitação, este australiano dispõe de um completo sistema elétrico com potência instalada de 28.8 kW, o suficiente para garantir quase 100% de independência energética, com os últimos dados recolhidos a indicarem que em dois anos conseguiu exportar 20MWh e utilizou da rede apenas 3 MWh, ou uma média de 137 kWh por mês.
No total o veículo consumiu 13.142 kWh, gastado pouco mais de 20 euros em eletricidade durante os 94.000 quilómetros percorridos nos últimos dois anos. E se já está a pensar que a fatura não ficou por aqui, tem razão. À lista de despesas com este i3s há que somar os custos de manutenção e peças de desgaste, que totalizam 54 euros de uma visita ao concessionário da marca onde efetuou a revisão, e a substituição dos quatro pneumáticos, em que gastou 652 euros.
Ao todo, este australiano gastou com o seu BMW 726 euros em quase 100.000 quilómetros de utilização.