Um ano depois, sem o conhecimento do CEO, um engenheiro da pequena empresa sueca que fabrica superdesportivos, tentou ver se seria possível trocar o pequeno motor de três cilindros, pelo V8 biturbo de 5.0 litros, que já utilizavam no modelo Jesko.
Christian, mal soube que havia uma hipótese de colocar o V8 no reduzido espaço, oficializou o projeto. Como o Gemera é um desportivo GT com quatro lugares, e os dois traseiros são verdadeiras poltronas, a simples troca de um motor pelo outro não era possível. Os engenheiros tiveram de desmontar a transmissão de nove velocidades e montá-la à volta do novo motor. O resultado foi tão surpreendente que a Koenigsegg chamou “Light Speed Tourbillon Transmission” à sua nova criação.
O processo não ficou por ali e o fabricante desenvolveu ainda o “Dark Matter”, o primeiro motor elétrico de seis fases para a indústria automóvel. O revolucionário motor pesa apenas 38 quilos, produz 800 cv e 1.250 Nm de binário.
A nova versão V8 do Koenigsegg Gemera produz 2.300 cv e 2.750 Nm de binário, o que faz dele o carro de produção mais potente do mundo com uma relação de 1,1 cv por quilo.
