O COVID-19 alastra pela Europa, obrigando a encerrar fábricas, muitos escritórios e concessionários, sem data prevista para o regresso à normalidade. Cenário que levou a IHS Markit, empresa especialista no setor automóvel, e uma das principais referências para construtores e fornecedores, a antecipar uma paralisação “sem precedentes e quase instantânea da procura em 2020”.
De acordo com aquela analista de referência, a pandemia de coronavírus é «o maior fator de risco enfrentado pela indústria automobilística em muitos anos», prevendo que as vendas globais cairão mais de 12% este ano, para 78,8 milhões de unidades.
Durante a recessão global, em 2008, a quebra foi de 8%…
Europa com travagem mais forte
As previsões para o mercado europeu são ainda menos animadoras, estimando-se menos 1,9 milhão de automóveis vendidos, para um total de 15,6 milhões, uma travagem de 14% comparativamente à previsão de janeiro.Mais pessimista é a analise da Scope Ratings, reputada financeira com base na Alemanha, estimando que as vendas de automóveis novos no mercado europeu possam cair até 20% em 2020, uma quebra na ordem dos 3 milhões de unidades.