A marca italiana prepara a entrada numa nova fase e a despedida do GranTurismo e da sua variante descapotável, a GranCabrio, faz-se com uma edição especial, denominada Zéda, que coincide também com o recente anúncio da Maserati no que ao processo de eletrificação diz respeito, bem como à vertente de condução autónoma. Neste sentido, irá proceder a uma profunda remodelação da sua fábrica de Viale Ciro Menotti, em Modena.
No entanto, o GranTurismo não irá desaparecer, uma vez que a marca aponta para um sucessor. Mas, voltando ao Zéda, a Maserati preparou um modelo distinto, com desenho aprimorado pelo Centro de Estilo da Maserati, “contando a história do despertar para uma nova era através de cores e materiais”, sendo, por isso, “uma ponte que conecta o passado, presente e futuro da marca”.
A cor é mesmo um dos elementos chave deste modelo, com diferentes tonalidades a ‘jogarem’ entre si para um visual singular, combinando um efeito acetinado no azul da dianteira com o ‘metalúrgico queimado’ da traseira.
Nascido em 2007 e atualizado mais recentemente em 2017, o GranTurismo foi um dos modelos mais importantes para a nova era da Maserati, tratando-se de um coupé de duas portas com quatro lugares, com desenho da Pininfarina e um motor V8 de 4.7 litros atmosférico fornecido pela Ferrari, com uma potência de 460 CV às 7000 rpm e 520 Nm de binário máximo às 4750 rpm. Ao todo, venderam-se mais de 40.000 unidades, entre 28.805 exemplares do GranTurismo e 11.715 exemplares do GranCabrio.
A Maserati prepara agora a reformulação da sua fábrica italiana com vista à produção de um novo modelo superdesportivo, previsto para ser lançado em 2020 e repleto de “tecnologias de ponta”.
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