A ERSE- Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos anunciou a aprovação das tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade (EGME), a Mobi.e, a vigorar a partir de 1 de janeiro de 2025.
As tarifas agora anunciadas têm uma diminuição entre os 37% e os 62%. Os comercializadores de energia elétricas (CEME) e os operadores de pontos de carregamento (OPC) pagarão menos 37% pelo acesso à rede pública de carregamento, enquanto os detentores de posto de carregamento (DPC) verão a tarifa ter um decréscimo de 62%.
As tarifas integram os custos incorridos pelos vários atores, pelo que podem ter um impacto no custo do carregamento dos veículos elétricos.
A análise da ERSE, quanto aos impactes das tarifas da Mobi.e (aplicáveis a CEME e a OPC) pela realização de carregamentos na rede pública de mobilidade elétrica, “mostra que estas tarifas representarão entre 6% e 7% do preço final pago pelos UVE em 2025”.A ERSE chama a atenção para o facto de a estrutura de custos dos CEME, que afetam os preços que estes oferecem, incluir as tarifas de Acesso às Redes.
Os preços da energia no mercado grossista também afetam a estrutura de custos dos comercializadores de energia elétrica, pelo que será o efeito conjugado destes diversos efeitos, e das estratégicas comerciais de cada um, que determinará os preços que estes oferecerão aos utilizadores de veículos elétricos seus clientes.
Em 2023, a rede de mobilidade elétrica nacional permitiu a realização de mais de 3,71 milhões carregamentos, num total de 11 973 postos de carregamento. A ERSE prevê que em 2025 a rede atinja cerca de 7,70 milhões de carregamentos, representando um aumento de 30% face à estimativa de 5,94 milhões de carregamentos para o ano 2024.