Lotus Esprit
Desde o Lotus Eleven, em 1956, a marca fundada por Colin Chapman nos anos 40 deu início a uma tradição de criar automóveis com nomes começados por “E”: Elite, Elan, Europa, Eclat, Excel, Esprit, Elise, Exige, Evora, Evija e Emira. Porquê? Só para simplificar…

Precisamos recuar novamente a 1948, ano da fundação da marca de Hethel, no Reino Unido, e do lançamento do seu primeiro automóvel desportivo, que Colin Chapman, nada preocupado com as questões do marketing na época, decidiu batizar simplesmente de Mark I. Fórmula simplista e descomplicada, que se manteve por vários anos, nos lançamentos seguintes. Seguiram-se o Mark II, o Mark III, o IV, o V… E foi assim até à apresentação do 11º modelo do fabricante que, na mesma lógica, deveria ser o Mark XI. Fácil.

Acontece que logo com a revelação das primeiras informações do modelo, a imprensa especializada britânica começou a adotar uma versão encurtada do nome do modelo, para simplificar, chamando-o simplesmente pelo seu número, o onze (XI).

Chapman gostou do que viu e ouviu, e também adepto da fórmula mais repentista resolveu torná-la oficial, e por extenso (Eleven), em vez de usar algarismos, também para evitar confusões.

Desde aí, com algumas exceções no catálogo, a Lotus mantém a tradição de lançar modelos com nomes começados pela letra “E”.

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