Colocando um ponto final num impasse inusitado que se prolongou até ao início de fevereiro, a Mercedes-AMG e Lewis Hamilton chegaram a acordo para o prolongamento do contrato do piloto britânico em 2021, afigurando-se assim como forte candidato a bater o recorde de títulos de Michael Schumacher (sete), com quem está empatado.

Desde que se juntou à Mercedes-AMG em 2013 que Hamilton e a equipa têm conhecido imenso sucesso, aproveitando a ‘boleia’ da mudança regulamentar que trouxe os V6 híbridos para a modalidade. Isso fica patente nos sete títulos de construtores e nos seis de pilotos de Lewis Hamilton, sendo que o único que lhe escapou desde então foi conquistado pelo seu colega de equipa de então, Nico Rosberg, em 2016.

Uma parte importante deste novo acordo irá incluir também um compromisso conjunto para maior inclusão e diversidade no desporto automóvel, algo que se iniciou em 2020 com o britânico na linha da frente na luta pela igualdade de oportunidades. Em 2021, será criada uma fundação de solidariedade com o intuito de promover a diversidade e a inclusão em todas as formas de desporto motorizado.

“Estamos muito satisfeitos por manter o piloto de maior sucesso da era atual na equipa mais vitoriosa da era atual”, refere o membro do Conselho de Administração da Daimler AG e responsável pela equipa Mercedes-AMG Petronas F1 Team, acrescentando que Hamilton é “não só um piloto incrivelmente talentoso”, mas que também trabalha arduamente para as suas conquistas e que está extremamente sedento [de triunfos]”.