Julho foi o melhor mês de sempre das exportações de componentes automóveis

11/09/2022

As exportações de componentes automóveis continuam em recuperação. Este é o melhor mês de julho de sempre, registando um aumento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2021 e atingindo os 794 milhões de euros.

De acordo com os dados recolhidos pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), as exportações de componentes automóveis “continuam a registar uma recuperação pelo terceiro mês consecutivo”, avança. “Com um aumento de 12,3% face ao mesmo período de 2021, este é o melhor mês de julho de sempre, com as vendas ao exterior a atingir os 794 milhões de euros”, afirma a associação.

Entre Janeiro e Julho de 2022 foram exportados 5.535 milhões de euros em componentes automóveis, o que significa que no acumulado até julho, as vendas ao exterior estão praticamente ao mesmo nível de 2021.

Quanto às exportações de componentes automóveis por país, Espanha continua na primeira posição com vendas de 1.550 milhões de euros (-3,9%), seguida pela Alemanha com 1.218 milhões de euros (+9,0%). Na terceira posição continua a França, com 558 milhões de euros (-16,0%), os Estados Unidos da América estão no quarto lugar com 344 milhões de euros (+30,5%) e, finalmente, na quinta posição surge o Reino Unido, com 238 milhões de euros (-10,9%). Este top 5 de países continua a representar 71% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

“O comportamento das exportações para a Alemanha, o segundo país cliente dos componentes fabricados em Portugal, continua a merecer destaque positivo devido ao aumento de 9,0% em relação aos primeiros sete meses de 2021. No entanto, é também de destacar os EUA, que continua a integrar a 4ª posição, e que registaram também um aumento de 30,5%”, sublinha a AFIA.

De uma forma menos positiva, destaque para “as exportações para Espanha, que apesar de manter a primeira posição como país cliente dos componentes automóveis fabricados em Portugal, registaram uma queda de 3,9%, face ao acumulado até julho de 2021”.

O mesmo acontece com as exportações para França, “que também registaram uma diminuição de 16,0% face aos sete primeiros meses do ano passado”, diz. “Neste ponto”, salienta a AFIA, “é também de registar a queda contínua das exportações para o Reino Unido, entre janeiro e julho, com uma diminuição de 10,9%”.