De acordo com o Zonda Registry, base de dados que atualiza as informações sobre a evolução de todos os Pagani Zonda fabricados, Hamilton terá vendido o seu 760 LH (as iniciais do piloto), com menos de 1000 quilómetros rodados.
Quilometragem muito baixa, para um modelo que está na garagem do heptacampeão desde 2014, que se explica com o facto de Hamilton não morrer de amores pelo supercarro da marca italiana de San Cesario sul Panaro. Numa entrevista concedida ao Sunday Times, em 2018, o piloto britânico disse mesmo que o seu Zonda, o único exemplar do 760 feito de raiz de acordo com as especificações do cliente, era “terrível de conduzir”.
“É o carro com o melhor som que eu tenho, mas é péssimo no que toca à condução. Tenho-o com caixa manual porque não gostei da versão com caixa automática Tiptronic”, disse Hamilton ao jornal britânico.
O modelo com o motor 7.3 V12 naturalmente aspirado da AMG, a debitar 760 cv às 8000 rpm, o primeiro na configuração com caixa manual de seis velocidades, terá sido vendido no Reino Unido, por um preço que, segundo os especialistas, rondou os 10 milhões de euros, cinco vezes mais do que custou à saída da fábrica.
