Estas são apenas algumas das linhas caracterizadoras que se podem encontrar a partir do estudo levado a cabo pela ORB e promovido pela Uber, com Lisboa a ser a cidade europeia em que mais se utiliza o carro próprio: no total, foram 71% os inquiridos que assumiram a utilização de carros próprio pelo menos uma vez por dia.
Apesar deste valor, o mesmo estudo dá conta de que 76% dos inquiridos consideram que aplicações como a Uber ou semelhantes são alternativas à utilização de carro próprio e 77% das pessoas responderam mesmo que considerariam a posse de apenas um carro se conseguissem facilmente a combinação entre aplicações de mobilidade e uma rede de transportes públicos fiável. As preocupações ambientais estão presentes para mais de 93% dos inquiridos.
Uma das conclusões deste estudo indica que a maioria dos europeus recorrem a aplicações de mobilidade como alternativa ao carro próprio. Das dez capitais europeias que participaram no estudo, mais de dois terços (67%) acredita que aplicações de mobilidade são uma boa alternativa ao carro próprio, sendo que 80% dos inquiridos já reservaram um carro através da aplicação no último ano.
Os lisboetas revelam-se dos europeus que mais utilizam os transportes públicos. Lisboa tem a segunda taxa mais alta no que diz respeito à utilização do metropolitano ou comboio (só ultrapassada por Paris) com 49% dos inquiridos a utilizarem estes meios de transporte diariamente, e a mais alta utilização diária do autocarro, com 50% dos inquiridos a optarem por esta solução. Ainda assim, o estudo indica que 84% das pessoas que vivem em Lisboa acreditam que o transporte público não é suficiente para desistirem completamente do carro próprio.
Este estudo da ORB contou com a participação de mais de 10.000 inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e 54 anos e com residência em Amesterdão, Barcelona, Berlim, Bruxelas, Lisboa, Londres, Paris, Roma, Estocolmo e Varsóvia, tendo sido promovido pela Uber.