Metas da Comissão Europeia para as smart cities em 2030 estão em risco

26/09/2022

Análise da Vodafone evidencia que as metas da Comissão Europeia para as smart cities estão em risco. Para se conseguir chegar a 100 cidades inteligentes e neutras em carbono até 2030 é necessário medidas urgentes, diz a empresa tecnológica.

Serão necessárias medidas políticas urgentes – incluindo financiamento adequado, a criação de task-forces para as smart cities e a disponibilidade de conectividade de alta qualidade – para superar barreiras e garantir que a Comissão Europeia alcance a sua ambiciosa missão de ter, até 2030, 100 cidades inteligentes e neutras em carbono, revela um relatório da Vodafone.

Um estudo abrangente realizado em 10 países europeus (Espanha, Reino Unido, Itália, Alemanha, Roménia, Portugal, República Checa, Turquia, Grécia e Finlândia), encomendado pela Vodafone e conduzido pela Opinion Matters – “Fit for the Future Cities: How technology can accelerate sustainable change” – inquiriu 550 especialistas em cidades, com responsabilidades na área tecnológica e na inovação, para identificar taxas de adoção, oportunidades e obstáculos em matéria de smart cities.

MEDIDAS POLÍTICAS PODEM DESEMPENHAR UM PAPEL FUNDAMENTAL NA ACELERAÇÃO DA ADOÇÃO DE SMART CITIES

O relatório identifica as principais áreas de política em que a ação pode acelerar a adoção de smart cities em toda a Europa e recomenda quatro ações específicas:

O relatório identifica cinco estágios de adoção de smart cities, com a maior proporção de cidades (45%) a recair na categoria Pathfinder.

“Este grupo começou a adotar soluções, mas precisa de mais financiamento e de uma estratégia clara para perseguir as suas ambições futuras, bem como um investimento em infraestrutura digital adequada”, aponta a Vodafone.

O grupo de países mais avançados na sua transformação digital está identificado como Front-Runners. “Este grupo beneficia da existência de cidades tecnologicamente maduras e está motivado para investir ainda mais em soluções inovadoras – mas representa apenas 6% das cidades em Portugal”, conclui a Vodafone.

EM PORTUGAL, APENAS 6% DAS CIDADES CONSIDERADAS SE ENCONTRAM NA CATEGORIA MAIS AVANÇADA, FRONT RUNNER