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MotoGP: GP de Portugal não terá público nas bancadas

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Não será desta que os adeptos de motociclismo poderão apoiar presencialmente Miguel Oliveira. O agravamento das medidas de restrição em Portugal devido à pandemia de Covid-19 levou o primeiro-ministro António Costa a anunciar a proibição de público na corrida final do campeonato de MotoGP em 2020, em Portimão, justificando a medida com a situação delicada do aumento de contágios e com as falhas verificadas no recente Grande Prémio de Fórmula 1.

A prova final do campeonato de MotoGP será disputada no Autódromo Internacional do Algarve, no fim de semana de 20 a 22 de novembro, mas o público estará ausente das bancadas do circuito português, devido às medidas de restrição de movimentação para cerca de 70% da população nacional, que terá de cumprir o dever cívico de recolhimento, entre outras medidas para tentar travar a pandemia de Covid-19 antes de se tornar insustentável para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A decisão foi anunciada ontem por António Costa em conferência de imprensa à noite, na qual revelou as decisões tomadas em Conselho de Ministros, tendo já sido comunicada à organização do evento. O primeiro-ministro não deixou de parte também algumas críticas ao sucedido no passado dia 25 de outubro, aquando da corrida de Fórmula 1, na qual houve mais gente do que o suposto nalgumas bancadas e ajuntamentos que estariam também proibidos.

“Como vimos no fim de semana passado, ao contrário do que aconteceu noutras atividades diversas, em acontecimentos com público, o que aconteceu no GP é inaceitável e irrepetível”, afirmou, acrescentando que “ficou revelada a incapacidade de organizar eventos com público”.

Assim, as hipóteses de os adeptos de MotoGP verem Miguel Oliveira ao vivo ficam goradas, esperando-se agora por um eventual retorno do circuito ao celandario oficial para os próximos anos para que tal possa acontecer.