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‘Paragem nas boxes’ mais longa da F1 termina ao cabo de 43 horas

A roda dianteira direita do carro de Valtteri Bottas continua presa enquanto as outras três já estão fora. Apenas dois dias depois é que a roda foi libertada.

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Foram precisas 43 horas para que a Mercedes-AMG conseguisse terminar o que iniciou na volta 30 do Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, ganho no domingo passado por Max Verstappen (Red Bull). Só na sede da equipa em Brackley, no Reino Unido, é que a Mercedes-AMG conseguiu soltar a roda dianteira direita que havia ficado presa no carro de Valtteri Bottas.

O piloto finlandês era o segundo classificado da prova quando na 30ª volta rumou às boxes para a rotineira troca de pneus. Porém, um problema com a porca, que basicamente ficou redonda com as suas ranhuras destruídas pela pistola pneumática que o mecânico usou naquela roda, forçou o abandono de Bottas da prova monegasca.

Apesar dos melhores esforços da formação e até da ajuda das equipas rivais, como da Ferrari, que emprestou um martelo e uma serra, a roda permaneceu presa no carro, obrigando pois a que a mesma fosse trabalhada com uma máquina de precisão para voltar a criar as ranhuras destruídas na paragem das boxes.

O diretor da equipa, Toto Wolff, ilibou o mecânico que operou a pistola pneumática na paragem nas boxes, chegando à conclusão que se tratou de um mau encaixe causado por um ângulo ligeiramente incorreto entre a pistola e a porca, com as ranhuras desta última a serem polidas pela violência da ferramenta.

Dessa forma, apenas em Brackley, com mais meios à disposição, é que a formação pôde refazer as ranhuras e assim, com algum esforço e criatividade, voltar a tirar a roda daquele que se tornou no ‘pit stop’ mais longo da história da modalidade, demorando quase dois dias – a operação terminou, mais concretamente, às 09h59 da manhã de terça-feira. O vídeo do momento foi partilhado nas redes sociais pela própria Mercedes-AMG, que pretende analisar o caso para que o mesmo não se repita.