No estudo que pretende avaliar a fiabilidade das marcas após três anos de propriedade de carros novos e, também, as marcas mais confiáveis, a J.D. Power enaltece que esta área da tecnologia é já a mais problemática na maioria dos veículos.
“O aumento dos problemas relacionados com a tecnologia tem duas origens. Os problemas de utilização que os clientes reportaram nos primeiros 90 dias de posse continuam a incomodá-los três anos depois em números ainda maiores. Ao mesmo tempo, a penetração dessas funcionalidades aumentou ano após ano”, refere Renee Stephens, vice-presidente da U.S. Automotive da J.D. Power.
Os problemas mais relatados estão ligados à conectividade/emparelhamento Bluetooth e ao sistema de comandos por voz, que não conseguem registar os pedidos de forma adequada. Os sistemas de navegação são também apontados como de difícil utilização e falhas no sistema são também frequentemente apontadas.
Aquela entidade destaca que, enquanto se ruma a um futuro de condução autónoma, os construtores têm de construir uma relação de confiança entre as pessoas e as tecnologias “antes de se sentirem compelidas a tirarem as mãos do volante nos veículos autónomos”.
“Neste momento, se os consumidores não podem confiar no seu carro para ligar ao smartphone, ou fiarem-se completamente na rota que o sistema de navegação escolheu para os levar ao seu destino, então não estão ainda preparados para confiar na tecnologia autónoma que manterá o veículo na estrada”, acrescentou Stephens.A fiabilidade continua a ser um dos requisitos fundamentais no momento de escolha de um veículo novo, garante a J.D. Power.
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