As homologações indicam que estes motores e transmissões entraram com os novos chassis e baterias em 2018 e que são cedidos pela Spark Technologies e pela McLaren Applied Technologies pelo mesmo período de tempo, altura em que serão eliminadas as trocas de monolugar durante as provas.
Jean Todt afirmou que “a homologação destes novos componentes, que serão usados a partir da quinta temporada, é um passo muito grande, porque significa que os monolugares serão capazes de estar em pista o dobro do tempo e com a mesma performance”. O presidente da FIA refere também que estas alterações mostram “como o desporto motorizado pode acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias que possam ser aplicadas nos carros do dia a dia. E neste caso é ainda mais importante porque a eletricidade é para já a melhor alternativa aos combustíveis fósseis.
A BMW trabalha com a Andretti desde 2016, mas apenas em setembro passado confirmou o seu envolvimento futuro com a equipa. Já a Audi está a trabalhar também a parte do motor e da transmissão, mas com o nome Abt Formel E. A Mercedes também considerou desenvolver estas duas componentes, mas acabou por não o fazer. No entanto isto não quer dizer que a marca alemã não possa entrar na FE em 2018, parecendo optar por ser uma equipa cliente a início antes de começar este desenvolvimento.
Vão ser criadas mais duas equipas para a temporada 2018/19, uma deverá ser a Mercedes, através da HWA a preencher, mas a outra ainda não se sabe. “Quando a série arrancou em 2012 queríamos garantir pelo menos três fabricantes para a quinta temporada, mas triplicamos este número e aumentamos muito a qualidade. Isto mostra a importância da Fórmula E na indústria automóvel e que é uma aposta atrativa”, afirmou Alejandro Agag, o responsável pelo campeonato.
Rodrigo Fernandes/Autosport
