Os dois mundiais de Fórmula 1 que tem são pouco e por isso Alonso quer escrever doutra forma o seu nome na história… A Triple Crown. Um feito tão raro, que até hoje apenas um piloto o conseguiu fazer. Graham Hill é até agora o único a ter vencido o GP do Mónaco, a Indy500 e as 24h de LeMans, um feito conquistado em 1972, ao vencer a mítica prova de La Sarthe, tendo já no seu currículo uma Indy500 (1966) e cinco Grandes Prémios do Mónaco de F1 (63,64,65,68,69).
Nos dias que correm é muito difícil conquistar tal proeza até porque os calendários não o facilitam. Se durante os anos 50, Indianapolis fazia parte do Campeonato do Mundo de pilotos (que se tornaria no campeonato de F1), desde 1961 que deixou de o ser. Para piorar a situação as datas foram alteradas impedindo quem está na F1 de participar na Indy 500 e vice versa, impedindo o que fez Alonso este ano, que apenas foi autorizado a participar como uma forma de o motivar e de o convencer a ficar na equipa.
Há no entanto uma indefinição na ‘Triple Crown’, ou Tripla Coroa se preferir. Há quem diga que são as três vitórias nas três provas acima referidas, mas há quem diga também que em vez do GP do Mónaco é o campeonato de F1 que conta. Foi o próprio Hill, numa entrevista em 75 que referiu o campeonato de F1 em vez do Mónaco.
Para Alonso é apenas uma formalidade pois foi campeão e também vencedor no Mónaco mas para outro pretendente não é assim. Juan Pablo Montoya é o piloto da atualidade que mais perto está de conseguir esse feito, faltando-lhe apenas vencer as 24 Horas de Le Mans. Se no entanto a Triple Crown for o campeonato, o caso muda drasticamente de figura.
Alonso tem assim a hipótese de repetir o feito de Hill que preencheu os requisitos todos, independentemente do critério usado. A primeira experiência em Indianapolis foi muito positiva e o espanhol mostrou capacidade para vencer a prova.
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