Marcas automóveis desaparecidas que deixaram saudades
01/03/2018
Autobianchi (1955-1995): marca italiana que surgiu pelas mãos da Bianchi com apoio da Pirelli e Fiat. Notabilizou-se pela conceção de carros de pequenas dimensões. Nos seus modelos chegavam a ser utilizadas e testadas soluções que mais tarde viriam a integrar os modelos Fiat, como a tração dianteira e fibra de vidro;
Delage (1905-1953): sediada em França a marca foi fundada pelo engenheiro Louis Delage. Rapidamente se afirmou através de modelos robustos, numa produção baseada em carros de competição e de luxo. Em 1935 passou para as mãos da Delahaye, fechando portas em 1953;
Delahaye (1894-1954): foi criada em França, por Émile Delahaye, com o objetivo de conceber motores para a indústria de cerâmica. No capítulo automóvel a produção centrou-se em charruas, veículos pesados, de combate a incêndios e de luxo;
Hummer (1992-2010): chegou ao mercado com uma versão ‘civilizada’ do veículo militar Humvee. Seis anos após o seu nascimento, a marca passou a integrar a General Motors. No final da sua vida, houve a tentativa de esta ser vendida ao mercado chinês, mas tal não viria a passar de intenções;
Matra (1964-2003): esta marca francesa esteve em diversas frentes de negócio – bicicletas, automóveis, aeronáutica e armamento – surgindo no ramo automóvel após Jean-Luc Lagardere ter comprado a Automobiles René Bonnet. Tornou-se conhecida no mundo das quatro rodas pela produção de carros desportivos e de corridas;
Jensen (1934-1976): fundada pelos irmãos Alan e Richard Jensen, em Inglaterra, viu a sua produção ser interrompida durante a Segunda Grande Guerra. Das suas instalações saíram maioritariamente carros desportivos e veículos comerciais;
Oldsmobile (1897-2004): fundada por Ransom Eli Olds, em 1908 passou a integrar a General motors posicionando-se entre a Pontiac e a Buick. Em 2004 a sua produção viria a ser descontinuada;
Mosler (1985-2013): Warren Mosler foi o fundador desta marca que tinha sede na Flórida, mas também sucursais em Inglaterra. Centrada na construção de supercarros, legalizados para uma utilização fora de pista, as criações da Mosler impressionavam tanto pelas suas performances como pela sua beleza estética;
Plymouth (1928-2001): sedeada nos EUA, a produção esteve a cargo da Chrysler Corporation numa primeira fase, seguindo-se a Daimler Chrysler. A marca surgiu no mercado com modelos de baixo custo, de forma a fazer frente À Chevrolet e Ford;
Pontiac (1926-2010): começou por se afirmar como uma marca com modelos performantes e a preços acessíveis. Detida pela General Motors, e com comercialização nos EUA, Canadá e México, viu a crise financeira traçar-lhe o fim. Em 2009 o último modelo saído das linhas de produção viu a luz do dia;
Saab (1945-2012): a marca começou por ser um departamento que dava apoio à Swedish Aeroplane Corporation. Em 1948 surgiram os primeiros carros protótipos que viriam a redundar no primeiro modelo de produção, o 92. Daí para cá chegou a competir e a vencer ralis no mundial da especialidade e a participar em provas míticas como as 24 Horas de Le Mans;
Rover (1878-2005): começou como uma marca de bicicletas no século XIX. Os automóveis só surgiram em 1904. Já nos anos 70 do século XX foi uma das maiores empresas de negócio do mundo automóvel. Enquanto independente conheceu o seu melhor período. Chegou a ser propriedade da BMW e em 2005 a sua produção terminou, já então enquanto MG Rover, que entrou em insolvência. Hoje vemos o seu nome inserido na ‘comunidade’ Jaguar Land Rover
Studebaker (1852-1966): criada pelos irmãos Henry e Clement Studebaker, no estado de Indiana, teve como primeiro nome Studebaker Brothers Manufacturing Company. As primeiras produções centraram-se na criação de carroças para a agricultura, exploração mineira e militares;
Simca (1934-1978): tendo como fundador Henri Théodore Pigozzi e nascendo com afiliação à Fiat, mais tarde passou para as mãos da Chrysler, extinguindo-se quando esta deixou de ter atividades na Europa. A marca chegou a ser um dos maiores construtores em França;
De Tomaso (1959-2015): tendo como fundador Alejandro de Tomaso, os primeiros modelos foram protótipos e carros de corridas. Entre eles contam-se um Fórmula Junior e um Fórmula 1 para Frank Williams, este último em 1970. O De Tomaso Pantera (na imagem) é talvez um dos modelos mais icónicos da história da marca;
Ao longo da história são muitas as marcas que vão surgindo. Perdurando mais ou menos no tempo, todas deixam de alguma forma a sua marca na história, fazendo parte do legado automóvel independentemente da sua duração. Nesse sentido, recordamos alguns casos, uns mais conhecidos que outros, de marcas que deixaram saudades.