Os restantes parâmetros do EoT serão revistos após os testes antes de Le Mans, que serão realizados a 3 de Junho. Os privados queixaram-se já das diferenças de andamento e dos constrangimentos que as limitações na energia usada por volta provocam, uma vez que os privados não têm o software para fazer essa gestão, pelo que os pilotos tem de fazer isso “à mão”.
Em Spa, os privados podiam usar 2.66 litros de combustível por volta, mas para jogarem pelo seguro apenas usaram 2.6, tudo gerido pelo piloto, além do tempo que perderam nas boxes ao nível do reabastecimento (mais 10 a 15 segundos que os Toyota). De lembrar que a capacidade máxima de combustível por stint foi reduzida antes da prova de Spa para os não-híbridos, assim como a diminuição de energia disponível em 14%.
Os responsáveis do campeonato estão a apontar para uma diferença de 0.5 seg por volta entre híbridos e não híbridos e stints de 10 voltas para os privados, menos uma volta do que para os Toyota, que desde o início fizeram questão de ter mais uma volta por stint.
Com mais esta mudança, as desconfianças em relação à capacidade dos privados poderem fazer frente aos Toyota vão sendo cada vez maiores e são já muito poucos os que acham que os Toyota serão incomodados em Le Mans.
