O piloto aceita o papel de ‘número 2’, mas diz que vai tentar sempre vencer.
“Juntamente com a Peugeot e a Citroën não conseguimos encontrar uma boa solução e, pela minha parte, não queria parar de pilotar a níveis elevados. Tive de encontrar uma solução. Fomos abordados por várias marcas que correm em diferentes disciplinas, mas a vitória alcançada em Espanha, em 2018, pesou muito nas minhas escolhas. Os ralis fazem parte do meu ADN. Fiquei realmente muito feliz por correr as 3 provas do WRC 2018, por isso, rapidamente a minha prioridade voltou a ser o WRC. A proposta da Hyundai, que me ofereceu 6 ralis para fazer como segundo ou terceiro piloto, deixou-me muito satisfeito, por isso, continuamos a conversar. Eu também tive outros contactos no WRC, mas, no fundo, eu estava convencido do projeto Hyundai e não queria perder tempo com as outras propostas. Durante muito tempo estive no lugar do piloto número 1 de uma equipa, sempre lutei pela vitória, mesmo quando corria no Dakar ou no Rallycross. O objetivo era sempre estar à sua frente. Com a Hyundai, no entanto, a minha missão será ajudar a equipa a vencer o Campeonato Mundial de Construtores e ajudar o Neuville a conquistar o título de pilotos, ele é o número 1. O discurso da equipa foi claro e eu fiquei bem. Interrompi a minha carreira no WRC há 5 anos, já não tenho o ritmo dos pilotos actuais nem conhecimentos de ralis em geral. É ótimo que um fabricante como a Hyundai tenha confiado em mim, apesar das coisas que acabei de listar. Aceito de bom grado a posição de segundo ou terceiro piloto. Vou correr com menos pressão, por prazer e para tentar ajudar a equipa a conseguir pontos. Isto não significa que perdi a minha alma de piloto. Uma vez com o capacete na cabeça, vou dar tudo para conseguir o melhor resultado possível, como sempre fiz, mas a abordagem será diferente”, disse o piloto ao Motorsport Itália.
