Jaguar SS100 (1936)
Na verdade, aqui Jaguar não era a marca, mas apenas o nome do modelo. Foi construído entre 1936 e 1940 e o seu nome derivava da velocidade máxima de 100 milhas por hora (160 km/h). Estava disponível apenas como um roadster de dois lugares, com 70 a 100 cv. Em 1938 surgiu um motor maior, com 125 cv.
Jaguar XK120 (1948)
O primeiro Jaguar novo após a Segunda Guerra Mundial também era um desportivo, como era norma para muitas marcas de topo de gama na Inglaterra. Estreou o novo motor XK, de 3,4 litros e 160 cv, que lhe permitia ultrapassar os 190 km/h (a origem do nome 120). Os primeiros exemplares tinham carroçaria em alumínio, mas foi necessário passar para uma carroçaria em aço, em 1951.
Jaguar C-Type (1951)
Derivado do XK120, foi lançado como uma versão competição, daí o seu nome oficial de XKC. Com potência aumentada para mais de 200 cv, carroçaria mais leve e travões de disco, deu à Jaguar as suas primeiras grandes vitórias internacionais, nas 24 Horas de Le Mans de 1951 (na estreia) e 1953.
Jaguar D-Type (1954)
O design do C-Type foi evoluído em 1954, dando origem ao D-Type, com uma carroçaria monocoque de maior eficácia aerodinâmica, que permitia ao desportivo britânico atingir 278 km/h de velocidade máxima. Venceu Le Mans em 1955, 56 e 57, esta última já com o novo motor 3.8, de 250 cv.
Jaguar Mark 2 (1959)
Enquanto a década de 50 foi marcada por sucessos desportivos com carros de dois lugares, a Jaguar também construía a sua imagem nas berlinas de luxo. Depois do Mark 1, a sua oferta evoluiu com o seu substituto, o Mark 2, lançado em 1959. Era mais confortável, com mais área vidrada; mais estável, com nova suspensão traseira, e mais rápido, com motores mais potentes.
Jaguar E-Type (1961)
Mesmo com a maior preocupação com modelos de luxo, a imagem desportiva não podia ser descurada para uma nova década. O E-Type podia atingir 240 km/h, passava dos 100 km/h em sete segundos e tinha um design que deixou Enzo Ferrari com inveja. Estava disponível com carroçaria aberta e fechada, e tinha suspensão independente às quatro rodas. Foi produzido durante 15 anos.
Jaguar XJ13 (1966)
Este modelo destinava-se a permitir à Jaguar recuar a coroa perdida para a Ferrari em Le Mans. Tinha um motor V12 que era a fusão de dois motores XK de seis cilindros e uma carroçaria aerodinâmica feita na divisão aeronáutica da Bristol. Infelizmente, a fusão da Jaguar com a BMC acabou com os planos da marca.
Jaguar XJ6 (1968)
As novas prioridades da Jaguar resultaram no primeiro modelo de uma era. No entanto, apesar de ser um símbolo de modernidade, ainda teve o dedo do fundador da marca, William Lyons, que queria deixar algo para a posteridade antes de se reformar. Contava com direcção assistida, bancos em couro e oferecia ar condicionado com opção, no seu lançamento. Foi evoluído constantemente, e produzido até 1992, em mais de 316 mil exemplares.
Jaguar XJR-9 (1988)
Em 1984, a Jaguar foi privatizada e ficou com independência para regressar à competição automóvel. E resolveu no palco dos seus sucessos anteriores, em Le Mans. Tom Walkinshaw tomou conta das operações em 1985, com o XJR-6. O XJR-9 foi o mais bem-sucedido da série, vencendo as 24 Horas de Le Mans e de Daytona e o Mundial de Marcas em 1988
Jaguar XJ220 (1992)
Aprendendo com o sucesso de Le Mans, Walkinshaw construiu para a Jaguar o seu primeiro supercarro de estrada. O seu motor 3.5 V6 biturbo debitava 549 cv e permitia-lhe atingir os 342 km/h, o mais rápido do mundo na altura. Foram produzidos 271 exemplares.