As mascotes de automóveis mais emblemáticas

22/02/2019

No início, todos os automóveis com motores de combustão tinham o radiador exposto. O circuito de liquido de refrigeração era aberto e não-pressurizado e dependia fortemente do ponto de ebulição da água para ser eficiente.

Numa primeira fase, os construtores começaram por montar, na tampa do radiador, indicadores de temperatura, que tinham de ser obrigatoriamente visíveis pelo condutor. Com o avançar da tecnologia estes mostradores passaram para o interior do automóvel, onde ainda estão hoje, deixando livre um espaço que, pelos padrões da época, era importante e de uma enorme visibilidade. A personalização, pelo menos entre construtores, tomou conta e assim nasceram as mascotes de radiadores.

Algumas marcas usavam sempre a mesma, outras tinham mascotes específicas para alguns modelos, outras só as usavam em modelos de mais prestígio. Havia ainda clientes que tinham a sua própria mascote, mas este seria um tema completamente diferente, tal a quantidade e variedade.

Foram muito populares entre os anos 20 e a década de 50. A partir daí entraram em vigor uma serie de normas de segurança que praticamente ditaram o final destas, contando-se pelos dedos de uma mão as que subsistem nos dias de hoje…e ainda bem, porque alguns designs são autenticas armas apontadas aos transeuntes.

Assim, fiz uma selecção de algumas mascotes, algumas ainda actuais, que considero as mais emblemáticas e importantes. Assim, organizadas por ordem alfabética e por fabricante.

Hélio Valente de Oliveira / Jornal dos Clássicos

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