A colecção será leiloada domingo pela Interencheres e serão oferecidos em leilão 179 lotes divididos por automóveis e peças. Em destaque e com um valor estimado entre os 400 e 600 mil euros está o Lamborghini Miura P400 de 1968, apesar dos danos significativos na pintura, a subestrutura enferrujada, os interiores apodrecidos e os pneus furados é o lote mais caro presente no leilão.
Originalmente, o Miura P400 foi vendido novo na Bélgica e foi mudou de mãos pela última vez em 1996, marcando 77.886 km de rodagem no odómetro. Apesar dos parafusos de rodas oriundos de um Ferrari e a manivela partida, o V12 de cinco velocidades permanece completo.
Quanto ao Jaguar E-Type Series 1 de 1961, com acabamento em gold metallic, o valor da venda deverá rondar os 40 e os 60 mil euros. O automóvel da marca britânica foi vendido novo em França, pela garagem Royal Elysees e desde então percorreu apenas 58.631 quilómetros.
Em pior estado encontramos um Porsche 356 Pré-A de 1953, que poderá deixar os coleccionadores da marca alemã de Zuffenhausen um pouco agitados, dado à sua raridade. Apresenta-se em leilão com uma baixa cotação, entre os 10 e os 15 mil euros, o seu armazenamento ao ar livre provocou a corrosão significativa da carroçaria e danificou os interiores. O 356 Pré-A faz-se acompanhar da documentação original e está equipado com um motor Tipo 616/1 com dois carburadores Zenith duplos.
O automóvel mais antigo presente no leilão, tem precisamente um século de existência, é um Citroën 10HP Type A. Embora incompleto este Citroën era um roadster de quatro portas. O motor está exposto graças à falta de painéis da carroçaria, mas a caixa manual de três velocidades, os travões a tambor e alguns dos painéis ainda permanecem. O automóvel centenário da marca francesa deverá ser vendido por 700 a 1000 mil euros.
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