Especialistas em carroçarias, lenta e cuidadosamente foram construindo o seu 356, numa versão alongada de quatro lugares.
Quando concluíram o seu automóvel foram mostrá-lo a Ferry Porsche a Estugarda. Este ficou aborrecido de início, mas depois compreendeu que os jovens eram bem-intencionados e ainda os ajudou com peças e conselhos. Além de lhes fornecer documentação, deu-lhes permissão que denominassem o seu automóvel como “Porscheli” (de Porsche e Lindner).
De regresso à Alemanha Democrática os gémeos iriam produzir um total de 13 chassis, parando a produção em 1961 até deixar de ser possível encontrar mais chassis de Kübelwagen.
Logo em seguida seriam presos ao tentar fugir para o ocidente, não mais voltando a produzir automóveis.
Dos 13 produzidos parece terem sobrevivido apenas três, um dos quais restaurado com o apoio de um dos gémeos Reimann, pouco antes da sua morte em 2016.Jorge Nunes
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