A sua aparência agressiva evidencia a filosofia de design da marca de que a “forma segue a função”. Com o motor montado na posição central traseira e uma aerodinâmica extremamente cuidada, o Senna consegue gerar até 800 quilos de sustentação negativa, uma estreia para um automóvel de estrada. O painel de instrumentos é descrito como “essencial” e os bancos são de uma peça só, construídos em fibra de carbono, assim como o monocoque e a carroçaria, fazendo deste o McLaren mais leve desde o F1.
A McLaren foi pioneira na tecnologia de fibra de carbono nos desportos motorizados; a estrutura leve e rígida no McLaren Senna tem origem em 1981, com o McLaren MP4/1, o primeiro automóvel de Fórmula 1 em fibra de carbono. Esta tecnologia inspirou o icónico McLaren F1, o primeiro automóvel de estrada totalmente em fibra de carbono do mundo, e todos os produtos da marca construídos desde então têm no seu núcleo um monocoque forte, rígido e leve construído com este processo.
A suspensão, mesmo com quatro modos de amortecimento diferentes, dá preferência à utilização em circuito, ao sacrificar o conforto geral numa utilização mais civilizada. O condutor sente-se intimamente ligado ao automóvel na experiência de condução. A acção do volante, dos pedais, passando pelo envolvente banco, foram concebidos para passar toda a informação de que o condutor precisa para desfrutar do pleno potencial do Senna.
O esforço feito pelo grupo de designers da McLaren para incorporar os valores de Ayrton Senna é evidente. O aperfeiçoamento constante dos diversos componentes e a procura em melhorar os objectivos, como o peso, espelham o foco do piloto e a sua tenacidade.
