Kawasaki revela novos detalhes sobre a Ninja Híbrida

16/11/2021

Numa conferência de imprensa que decorreu no Japão, a Kawasaki desvendou mais detalhes do seu futuro verde e do concept que está a desenvolver numa Kawasaki Ninja híbrida.

O presidente da marca, Hiroshi Ito, falou no compromisso da marca com o processo de descarbonização que está em curso e da sua aposta em modelos movidos a hidrogénio ou a implementação da injeção direta nos seus modelos dotados de compressor volumétrico.
O mais interessante deste projeto é o facto de existir a possibilidade de que estes motores poderem ser alimentados simultaneamente a hidrogénio e gasolina.

Poderia utilizar os dois combustíveis ao mesmo tempo, ou alternando entre gasolina e hidrogénio, mas ainda não existem muitos mais detalhes. A Kawasaki Ninja híbrida já está muito avançada, mas ainda não existe data de lançamento.

Este protótipo junta um motor elétrico refrigerado a água ou liquido com um de explosão, neste caso um motor bicilíndrico twin.
Também não foi referido se o motor é o da Ninja 250 ou da Ninja 400, mas utiliza um motor elétrico atrás do motor de combustão e uma bateria de iões de lítio, ao estilo dos automóveis híbridos.

Trata-se de uma moto semi-automática, sem comando da caixa de velocidades ou manete da embraiagem, que pode ser conduzida em modo totalmente automático, como uma scooter, ou selecionando as velocidades com um botão no punho.

A travagem mantém-se como numa moto convencional, apesar de não existir comando da embraiagem: na mão direita o travão dianteiro, sendo o traseiro no pé. Quanto à propulsão, conta com três modos: só motor a gasolina, só em modo elétrico ou utilizando os dois ao memso tempo, neste caso com a entrada em fun cionamento dos dois motores.

É possível pelo facto de se ter montado um seletor de caixa elétrico e automático gerido pela centralina, posicionado do lado esquerdo do motor.

O futuro verda da Kawasaki é baseado no hidrogénio, nas motos elétricas e híbridas. A bateria de iões de lítio alimenta o motor elétrico, desenvolvido pela mesma marca e posicionado debaixo do banco, até porque não e demasiado grande.

Ainda assim a autonomia em modo elétrico será reduzida, de cerca de 15, suficiente para andar em cidade. A realidade deverá ser mais clara em 2023.