Assim, o motor tetracilíndrico em linha, também conhecido como CP4, derivado da superdesportiva YZF-R1, mantém-se como a unidade motriz escolhida. O design atualizado conta com pistões forjados de alumínio mais leve, bielas descentradas e cilindros com revestimento direto nas paredes, de forma a garantir a máxima eficiência. São usadas bielas de aço em vez de titânio como na R1, e a cambota apresenta maior inércia.
Estas novidades mecânicas são acompanhadas de novos parâmetros da injeção eletrónica. O objetivo foi dotar este motor CP4 da MT-10 de uma resposta mais contundente nos médios regimes, mais precisamente entre as 4.000 e as 8.000 rpm. Como resultado destas modificações, a Yamaha anuncia que a potência da nova MT-10 é de 165 cv, ligeiramente superior, enquanto o binário atinge os 112 Nm às 11.500 rpm.
A MT-10 apresenta ainda um sistema de escape em titânio, que para além de ser leve, foi redesenhado para ajudar a combater as emissões poluentes e assim manter esta hyper naked japonesa dentro dos parâmetros Euro5.
O quadro Deltabox dupla trave em alumínio mantém-se relativamente inalterado. Desenhado para suportar as exigências dos seus 200 cv, esta estrutura conta com um braço oscilante, também em alumínio, mais longo, e que faz com que a distância entre eixos aumente ligeiramente sendo agora de 1405 mm. Isto garante que a MT-10 disponibiliza maior tração mecânica e estabilidade, eliminando assim a necessidade das ajudas eletrónicas.
A Yamaha Portugal ainda não revelou o preço da nova MT-10, mas já se sabe que as primeiras unidades começam a chegar aos concessionários nacionais a partir de fevereiro de 2022.