Ao longo dos primeiros seis meses de 2018 as emissões médias dos novos automóveis comercializados em Portugal manteve-se inalterada em comparação ao mesmo período de 2017, com um registo ponderado de 105 g/km de CO2. E para este valor bem que se pode agradecer às motorizações alternativas, que tiveram um forte crescimento entre janeiro e junho. Mesmo representando apenas uma parte residual das vendas em solo nacional, a média de emissões combinada de elétricos, híbridos e automóveis que combinam a gasolina com o Gás Natural ou o GPL ficou situada nas 64g/km, uma importante descida em comparação às 71 gramas que apresentavam na metade inicial de 2017. Em sentido oposto, tanto nos Diesel como nos Gasolina verificou-se um aumento, no primeiro caso cifrado em 1 grama, para um total de 106g/km nos veículos comercializados, e de 2 gramas para um total de 111 g/km de CO2 na segunda categoria de motores mais vendidos em Portugal.
No resultado dos fabricantes, destaque para a Smart, que beneficiando da combinação entre modelos de baixo peso com motores contidos e a gama elétrica consegue um registo de 86g/km de CO2. Bem abaixo das 95g/km da Nissan, segunda classificada, enquanto a aposta nos híbridos rende à Toyota o lugar mais baixo do pódio. No extremo oposto temos as marcas mais luxuosas do mercado, que, por contarem apenas com motores extremamente poderosos, apresentam valores bem mais elevados que a média. No caso da Lamborghini, eles são mesmo três vezes superiores a este resultado, ponderado de quanto polui cada marca em Portugal.
Ainda assim, há que celebrar um outro dado apresentado neste ranking, e que passa pelo facto de seis marcas já conseguirem um resultado inferior a 100g/km de CO2, o dobro das que ficavam abaixo dos três dígitos em 2017.
Nuno Fatela/Turbo
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