Para quem ainda considera que os exorbitantes preços pagos por supercarros são um mau negócio, aqui fica uma visão totalmente oposta. Ela surge de um milionário americano, que revela que o Koenigsegg Agera RS que comprou foram o seu melhor negócio de sempre. “Os 1,9 milhões de dólares (1,7 M€) mais rápidos que já ganhei”, conclui Manny Khoshbin.
A história, contada pela CNBC, demonstra bem o potencial de valorização de bólides como o Agera RS, o carro de produção mais veloz do mundo no momento. Tudo começa quando o último dos 25 carros produzidos para entrega teve um acidente na pista sueca de Trollhatan. Então Khoshbin chegou a acordo para receber um outro exemplar, o famoso Agera RS Gryphon com “extras” como uma asa que custava 300.000$ e acabamentos a ouro de 24 quilates, até para a ponteira de escape.
Um carro com este apelo conseguiu, obviamente, atrair atenções. E mesmo que o proprietário não tivesse intenção de se separar do desportivo, acabou por negociar, e vender o carro que comprou por 2,2 milhões de dólares praticamente pelo dobro. O preço final foi de 4,1 milhões de dólares, recebidos apenas cinco meses depois de ter recebido o Agera RS Gryphon, o que significa uma valorização de 1,9 milhões de dólares. Ou, em números igualmente impressionantes, 11.875$ por dia ou 495$ a cada hora em que foi dono do carro.
Isto significa que o Koenigsegg Agera RS deixou a garagem de Khoshbin, onde tinha a companhia de outros bólides como o Pagani Huayra Hermés, o McLaren P1 em carbono mate e o Bugatti Mansory Linea Vincero. E, mesmo considerando que “adoro carros, mas no fim de contas temos de ser estratégicos e inteligentes com o dinheiro”, este milionário não descura outras vendas. “A única coisa que não venderia são a minha mulher e os meus filhos”, revela Khoshbin, que até já está na lista de espera para comprar o novo superdesportivo da Koenigsegg, o Jesko.
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