7. “Audi” significa “ouvir” em latim: Divergências com o chefe do Departamento de Finanças da August Horch & Cie, ditaram o afastamento de August Horch da companhia, fundando, depois, a August Horch Automobilwerke GmbH. Seguiu-se uma disputa pela utilização do próprio nome que resultou na imposição a August Horch de alterar o nome da sua nova companhia por infringir os direitos da marca anterior.
6. Símbolo: a fusão de quatro marcas: Em 1932 a Audi e a Horch & Cie reconciliaram-se. A esta união juntaram-se a Dampf-Kraft-Wagen (DKW) e a Wanderer. Daqui nasceu a Auto Union, na cidade de Chemnitz, Alemanha. Os quatro anéis são o tributo a cada marca que esteve na origem da Audi e este símbolo mantém-se até aos dias de hoje. Nos tempos áureos da Auto Union, a marca dominava a fórmula 1, a par da Mercedes com os famosos”Silver Arrows”.
5. Uma flecha que chegava aos 431 km/h: Reza a lenda de que o modelo Type C da Auto Union atingiu os 431 km/h numa competição na autobahn entre Frankfurt e Darmstadt. Quem ultrapassou a barreira dos 430 km/h de velocidade foi o piloto Bernd Rosemeyer ao volante do Type C que a Auto Union desenvolveu em parceria com Ferdinand Porsche, com um motor V16 que debitava 560 cv.
4. Crash tests há mais de 75 anos: Hoje em dia os crash tests são uma prática corrente na indústria automóvel, contribuindo bastante para a segurança rodoviária. Esta metodologia é utilizada pela Audi há mais de 75 anos para avaliar a segurança dos seus automóveis. Os primeiros passos na realização de testes da Audi contam com engenheiros da DKW a empurrarem um F7 por uma colina contra a parede.
3. Sistema quattro, pioneiro da tração integral: O World Rally Championship (WRC) ainda não tinha regras bem definidas em relação ao sistema 4×4 quando a Audi lançou o sistema Quattro. Entre 1981 e 1986, a Audi inscreveu no seu palmarés um conjunto de vitórias nos ralis, realçando-se a vitória dos WRC em 1983 e 1984, pelos pilotos Hannu Mikkola e Stig Blomqvist, respetivamente, e também na Subida de Pikes Peak, sendo a fabricante campeã desta prova 6 vezes consecutivas, entre 1982 e 1987.
2. Diesel e Híbridos da Audi à conquista das 24 Horas de Le Mans: Entre 2000 e 2005, o Audi R8 LMP venceu por quatro vezes a prova 2Le Mans, falhando a conquista apenas em 2003, para o Bentley Speed 8. Apesar do sucesso, a Audi mudou o foco para outras tecnologias e combustíveis, apresentando, em 2006, o Audi R10 TDI. Este motor diesel estreou-se com uma vitória deu sequência aos bons resultados da Audi na prova, sendo substituído pelo irmão R15 TDI. Como a ambição do fabricante alemão não tem limites, em 2012 lançou o R18 e-tron Quattro, um automóvel híbrido que, tal como o R10 na sua estreia, venceu e convenceu.
Ao todo são 13 as vitórias da Audi nas 24 Horas de Le Mans, estando apenas atrás da Porsche.
1. Da autobahn, dos ralis, e das pistas à… Lua: Como referido no facto anterior, a ambição da Audi parece mesmo não ter limites… e nem mesmo o céu é limite. De todo. A Audi está a planear a “Mission to the Moon”, nada mais nada menos do que um veículo ‘rover’ com o sistema Quattro que vai explorar a lua e inventariar o local em que o Apollo 17 irá aterrar, em 2018.
A origem da Audi remonta ao século passado, pelas mãos de August Horch. A marca alemã não nasceu como hoje a conhecemos, resultando de fusões entre diversas marcas, durante o percurso profissional do seu pioneiro. É essa a razão do símbolo (os quatro anéis)
Desde logo um pormenor curioso emerge sobre o próprio fundador da (hoje) Audi – ao sair da companhia a que deu o seu nome, August Horch & Cie. Motorwagenwerk AG, por divergências com chefe do Departamento de Finanças da marca – August Horch envolveu-se numa batalha legal com os seus antigos parceiros devido ao nome que utilizou para fundar a sua nova empresa, em 1909. Nem mais nem menos do que, mais uma vez, o seu próprio nome – August Horch Automobilwerke GmBH. A partir daí escreveram-se mais de 100 anos de um brilhantismo notável na história do automóvel.
Compilámos alguns dos factos interessantes sobre a Audi que conduziram a marca ao sucesso.
Miguel Policarpo/Turbo
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