A Jaguar Land Rover está a implementar um conjunto de medidas para, ao longo dos próximos 18 meses, reduzir custos em 2,75 mil milhões de euros. Entre elas está uma redução de cerca de 10% da força laboral, preferencialmente através de saídas voluntárias (habitualmente uma das soluções passa por reformas antecipadas).
No total, a Jaguar Land Rover corta 4500 funcionários, estando a ser avançadas algumas das razões para estas medidas. Uma dela passa pela queda na procura dos modelos Diesel, que representam 45% das vendas globais do grupo, a que se junta uma quebra no mercado chinês. Além disso, o CEO Ralph Speth refere disrupções no plano geopolítico (onde se pode englobar o Brexit) e das legislações (caso das regras de emissões na União Europeia), bem como os desafios causados pelas novas tecnologias do automóvel. Neste campo a Jaguar até é uma das marcas premium mais avançadas, pois já está no mercado há algum tempo o elétrico I-Pace, enquanto rivais como o Audi e-Tron e o Mercedes EQ C apenas vão chegar às mãos dos clientes este ano. No caso da Land Rover também já é bastante alargada a oferta de modelos híbridos.
Fonte: Autocar e Automotive News Europe
