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Desmatamento da floresta da Amazónia aumentou

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O desmatamento detetado na floresta da Amazónia no mês de novembro de 2018 foi quatro vezes maior do que em novembro de 2017.

De acordo com dados do Boletim do Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazónia (Imazon), uma ONG que monitoriza o “pulmão do planeta”, concluiu que o desmatamento na Amazónia aumentou 406% em novembro de 2018, face ao mesmo período do ano anterior.

A maior responsabilidade deste incremento coube ao estado do Pará que concentrou 63% dos alertas de desmatamento em toda a Amazónia Legal, uma área de 5.217.423 km2, que corresponde a 61% do território brasileiro e que é composta pelos estados brasileiros do Acre, Amapá, Amazónia, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Derrubados 287 km2 de floresta

Sínodo para a Amazónia
Em outubro de 2019, vai realizar-se a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônica. Irão participar sete Conferências Episcopais e nove países da região amazónica e o Papa Francisco já fez saber que quer que se discuta o tema: “Amazónia, novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”.

Foram derrubados 287 km2 de floresta (ou 28.700 hectares). Em novembro de 2017, foram desmatados 57 km2 de área na floresta amazónica.

O desmatamento também cresceu no Amazonas, estado com o segundo maior número de alertas (12%), seguido por Rondônia (9%), Mato Grosso (7%), Roraima (5%) e Acre (4%).

“O desmatamento segue com tendência de aumento”, afirma a Imazon.

Para o período acumulado de agosto a novembro de 2018, o desmatamento duplicou face ao mesmo período do ano anterior, chegando a 1.463 km2 de florestas perdidas.

Evolução e desmatamento e degradação na Amazónia