M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O espelho retrovisor é uma peça obrigatório no automóvel atual. Há mais de 100 anos que é a única maneira do condutor ter alguma visão, ainda que mínima, do que se passa atrás de si. Mas a chegada de novas tecnologias vai fazer com que esta peça desapareça. E não vai deixar saudades, já que o espelho retrovisor, no fundo, é um obstáculo para um bom consumo de combustível.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Montados do lado de fora da carroçaria, os espelhos retrovisores interrompem o fluxo de ar para a traseira, causando resistência ao ar, e contribuindo para um consumo de combustível mais elevado. Se os espelhos retrovisores desaparecerem, os consumos de combustível vão melhorar. Sistemas de auxílio ao condutor, como aviso de tráfego na traseira, monitorização de ponto morto e sensores para avisar da posição do carro durante a manobra de estacionamento são apenas alguns dos sensores que estão disponíveis para os condutores.

Quando sair de circulação, o espelho retrovisor vai ter mais de 100 anos ao serviço do automobilista. Este apêndice foi proposto pela primeira vez em 1906, na revista Automobile, e no ano seguinte o francês Henri Cain registou uma patente para um retrovisor, comprado como peça adicional. A britânica Dorothy Levitt, uma das primeiras mulheres a participar em corridas de automóveis, popularizou o conceito no seu livro “A Mulher e o Carro”, lançado em 1909.

Foi apenas em 1921 que Elmer Berger patenteou um espelho retrovisor integrado num automóvel. Berger chamou ao seu aparelho “Cop-Spotter”, para convencer os produtores de bebidas alcoólicas ilegais de que necessitavam do espelho para ver a polícia a chegar e poderem planear uma fuga.

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